sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Saraiva Conteúdo: João Barone fala sobre sua paixão pela Segunda Guerra Mundial


Foto de Tomás Rangel

João Barone fala sobre sua paixão pela Segunda Guerra Mundial, relata como foi gravar o documentário "Um brasileiro no DIA - D" e apresenta seu livro "A minha Segunda Guerra".


João Barone na Segunda Guerra
Por Bruno Dorigatti - disponível no Saraiva Conteúdo

“Não sou um historiador, um catedrático, eu gosto do assunto, de conversar, encontrar pessoas que também se interessam”, adverte João Barone, o conhecido baterista d’ Os Paralamas do Sucesso, uma das mais importantes bandas do rock brasileiro surgida nos anos 1980. E ele não está falando da história do rock, mas da II Guerra Mundial, trágico conflito que varreu, na metade do século passado, milhões de pessoas do mapa, industrializou e serializou a morte, assim como se faz sabonetes. Segundo o filósofo Theodor Adorno, seria impossível fazer poemas depois de Auschwitz. O ser humano provou que ainda é possível, mas perdeu – se é que ainda restava alguma dúvida após a igualmente trágica I Guerra – a inocência.

Para Barone, o interesse é sobretudo pela participação brasileira no confronto, já na sua reta final, em 1944, mas de extrema importância, sobretudo para os lugarejos italianos libertados pelos nossos pracinhas, e que hoje prestam homenagens àqueles soldados. Seu pai foi um destes soldados, mas, como a ampla maioria, pouco comentava sobre o tema. “O assunto guerra lá em casa era um tabu, meu pai não comentava muito da experiência dele na guerra. E é uma coisa meio comum entre os veteranos, os ex-combatentes não falarem muito a respeito da história que passaram com as pessoas mais próximas. Até virou o tema de um livro e um filme, que o Clint Eastwood dirigiu, A conquista da honra. Conta a história sobre um daqueles soldados americanos que levantaram a bandeira americana naquele monte lá no Japão, Monte Suribachi, na Batalha de Iwo Jima, que ficou aquela foto célebre. E o cara passou quase a vida dele inteira da família, nunca falava sobre aquilo”, conta Barone nesta entrevista exclusiva ao SaraivaConteúdo. Depois do documentário Um brasileiro no Dia D, lançado em 2006, em DVD, ele publicou recentemente o livro A minha Segunda Guerra (Panda Books), onde fala do interesse pelo tema e dos bastidores da realização do filme.

Guardadas as devidas proporções, isso também aconteceu com os brasileiros que foram para a guerra. “E acho que muito disso se deve a uma certa frustração pela maneira como os ex-combatentes foram tratados aqui depois que voltaram da guerra, uma guerra contra o totalitarismo, a favor da liberdade, da democracia. Isso vai muito dos paradoxos brasileiros, de o [Getúlio] Vargas ser um ditador, vivia-se sob um regime inclemente do Estado Novo”, acredita.

Essa história familiar, próxima aguçou muito o interesse de Barone e dos irmãos. Seu pai falava de uma maneira muito politicamente correta sobre a guerra, não se aprofundava, e repetia os chavões das coisas mais terríveis que a guerra significa. “E o fato de não falar só fez aumentar nosso interesse e curiosidade sobre o assunto”, completa.

Além disso, segundo Barone, quem cresceu nos anos 1960, cresceu um pouco com esse imaginário hollywoodiano, com a figura do herói de guerra, do soldado que corria pela praia sem levar tiro e no final conseguia destruir o tanque inimigo. “Isso teve um peso muito grande para a minha geração, que cresceu montando aviãozinho e brincando de soldado. Isso é um reflexo cultural, das muitas coisas culturais que o mundo ocidental herdou do pós-guerra, como a influência americana no cinema. Com a televisão isso se multiplicou”, diz Barone.

Chegando a adolescência, os revells, aquelas réplicas em miniaturas para se montar, foram deixados de lado, assim como as brincadeiras de soldado ficaram de lado, e a música ocupou parte importante da vida de Barone. Em 1995, ele leu um livro que reacendeu esse interesse, chamado A nossa Segunda Guerra (Expressão e Cultura), escrito pelo jornalista Ricardo Bonalume Neto, um especialista nos temas militares. Naquela época, completavam-se os 50 anos do final da II Guerra e muita informação estava sendo liberada, entre documentos e versões que contradiziam as versões passadas sobre vários temas e assuntos. “O livro me chamou a atenção para o Brasil na guerra, pois foi o primeiro que tomei conhecimento feito com uma isenção muito grande e distanciamento histórico para retornar ao tema”, recorda Barone. Segundo ele, o assunto havia ficado muito tempo esquecido, pois o Brasil ficou com uma ressaca do governo militar e da ditadura. Além disso, muitos dos chefes da Força Expedicionária Brasileira (FEB) foram os arquitetos do regime ditatorial. Ao mesmo tempo, o pessoal da esquerda espezinhava muito a participação do Brasil na guerra, fazia pouco caso, piadas e pilhérias com os brasileiros.

Em 2000, foi lançado o documentário Senta a Pua!, de Erik de Castro, que apresenta a saga do 1º Grupo de Aviação de Caça do Brasil, narrada por seus próprios pilotos, e cujas ações contribuíram para a garantia da vitória aliada na Europa. Começava aí a recuperação da participação brasileira na II Guerra e o tratamento devido que ela merece.

Com a aproximação dos 60 anos do Dia D, o famoso desembarque a 6 de junho de 1944 na Normandia, norte da França, e começo da retomada das Europa pelos aliados, houve uma mobilização para ir ao evento a ser realizado no local. “Eles aproveitam para pagar esse respeito em vida para todo mundo que participou daquilo e ainda está em pé”, conta Barone. Foi aí que ele começou a pensar em levar o seu jipe militar para lá, sair das areias de Copacabana para as praias da Normandia. Conseguiu apoios e patrocínios e montou uma equipe de guerrilha para registrar a viagem, com um foco de road movie, acompanhando o jipe. Faltava, porém, o personagem e então Barone e seu irmão se recordaram de Piérre Closterman, o único brasileiro a participar do desembarque no Dia D. Filho de pais franceses, Closterman nasceu no Brasil, onde aprendeu a voar aos 16 anos. Durante a guerra, decidiu a integrar as forças francesas livres que se refugiaram na Inglaterra, e, como piloto de caça durante a guerra, se tornou o francês com mais vitórias no ar. O resultado é o documentário Um brasileiro no Dia D, lançado diretamente em DVD, em 2006.

“Ele é um personagem cativante, muito conhecido na França, escreveu O grande circo, sobre a experiência na guerra, um livro considerado uma das grandes obras literárias pela Academia de Letras Francesas. E fico muito honrado em ter mostrado a história dele dessa maneira e conseguido apresentar esse personagem tão especial para muita gente. O documentário teve uma repercussão muito boa, a ponto de eu ter sido convidado para escrever o livro”, explica o baterista.

Em A minha Segunda Guerra (Panda Books), Barone explica a paixão pelo assunto, e relata e aprofunda os bastidores da produção do documentário, as filmagens. “É difícil sintetizar o Closterman”, fala Barone depois de hesitar um pouco. “É um cara que parece ter vivido mil vidas, pela experiência que teve na guerra. E foi realmente apaixonante, a vontade era de levá-lo para casa, conversar mais com ele, do que foi aquela tarde que passamos juntos. Pouco tempo depois, ele faleceu. A história dele é cativante.” A última vez que Closterman esteve no Brasil foi em 1950, e mesmo assim falava português muito bem, lembrava de passagens de poemas de Castro Alves. E se considerava mais brasileiro que francês, “brasileiro de coração e francês de sangue”, recorda Barone. “Uma das coisas mais interessantes que ele escreveu, e sempre guardo, é que o Brasil entendeu o que significava participar da guerra. Não era aquela coisa de lutar o bem contra o mal. O Brasil entendeu que a luta na Segunda Guerra era sobre a convivência humana, escolher a maneira certa da convivência humana, e foi esse o grande motivo para aquela mobilização toda contra algo tão hediondo como o nazismo, o fascismo italiano e o imperialismo japonês. Fico feliz de ter consigo captar esse legado dele paras as gerações futuras.”

Mas sua dedicação ao tema não acaba aio, pelo contrário. O novo projeto, intitulado Bravos Brasileiros, pretende juntar tudo o que for possível de material de referência sobre a participação do Brasil na II Guerra e formar um banco de dados. Projeto ambicioso, que vai levar muito tempo para ser realizado, acredita o músico.

Nesse meio tempo, ele está fazendo outro documentário, que na verdade integra este projeto. O caminho dos heróis foi rodado na Itália. “Meu jipe saiu do Brasil para ir para lá, e percorreu a maior parte dos lugares onde o Brasil lutou. O foco é mostrar como até hoje os brasileiros são lembrados como libertadores na Itália nos lugares onde expulsaram os alemães, em inúmeras localidades, pequenos lugarejos. Eles têm esse carinho e apreço da população local”, finaliza. Ainda sem previsão para ser finalizado, o novo documentário vai estrear nos cinemas.

Um abraço,

Lua

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Paralamas junto com a nova língua de Brown


Paralamas do Sucesso e Carlinhos Brown se apresentam juntos no Réveillon de Copa | Foto: João Laet/ Agência O Dia

Paralamas e Brown estão prontos para a festa de Copa - Sara Paixão - O Dia Online -
Músicos ensaiam show que vão levar para mais de 2 milhões de pessoas no Réveillon

Rio - Uma prévia da conexão Rio-Bahia marcada para o Réveillon carioca aconteceu ontem em um estúdio no Cosme Velho. Por lá, os integrantes do Paralamas do Sucesso fizeram com Carlinhos Brown o primeiro ensaio para a apresentação deles prevista para começar às 20h05 no palco principal da festa em Copacabana.

“Ano Novo é uma festa familiar, meus filhos todos nasceram aqui no Rio, Herbert (Vianna), Bi (Ribeiro) e (João) Barone são como irmãos. Temos músicas incríveis prontas e inéditas, e vamos expressar a força desse encontro no show”, garantiu Carlinhos, muito festejado pelo trio ao chegar. O compositor baiano é parceiro de Herbert em ‘Uma Brasileira’, e canta em duas faixas de ‘Brasil Afora’, mais recente álbum dos Paralamas. O mesmo palco ainda terá shows de Lulu Santos às 22h05, e Arlindo Cruz, às 0h15.

A chance de tocar para um público estimado em 2 milhões de pessoas deixou Herbert Vianna empolgado. “Tocar lá vai ser um prêmio para o nosso trabalho, que há tanto tempo tem um retorno popular tão forte. Quero tocar e ver o grito da galera, o brilho no olho das pessoas e a areia subindo”, sonha. Nem a experiência ao lado da banda impede João Barone de sentir frio na barriga. “A gente está roendo as unhas desde já para encarar dois milhões de pessoas. Não estamos vacinado para o que vai acontecer nessa noite”, brinca.

O grupo promete um repertório que faça o público dançar do início ao fim do show, com muitos sucessos na lista. Eles só garantem não ter superstições. “Passei um réveillon em Copacabana, há uns 30 anos, não tinha muita gente. Só uns grupos fazendo macumba. Não uso roupa branca ou cueca nova, inclusive, estou pensando em ir vestido de preto”, faz piada Bi Ribeiro.

Mas o axé está garantido por Carlinhos Brown. “Gosto de usar branco, faço oferendas para Iemanjá, mas a principal homenagem que faço aos orixás é pedir que não joguem no mar oferendas não-biodegradáveis, como vidro e plástico”, defende ele.

Entre Os Paralamas, o desejo maior é de ver um cenário político menos corrupto em 2010. “Queremos mais transparência da classe política. A gente reelegeu um trabalhador, e pedimos que os políticos tenham sensibilidade para roubar menos”, clama Herbert, que teve apoio dos companheiros. “A moral no Brasil está tão em baixa que se os políticos roubarem menos já ajuda”, encerra Barone

30JAN2010 - Paralamas Brasil Afora em Anchieta-ES

Anchieta - Gazeta Online

No município de Anchieta, no litoral Sul do Estado (....)

O verão de Anchieta será repleto de atividades esportivas e culturais durante todo o mês de janeiro, com shows à noite. O destaque será o show nacional, que acontecerá no dia 30 de janeiro, do Paralamas do Sucesso, na praça de evento Prateado Elétrico.

Um abraço,

Lua

Carlinhos Brown e Paralamas ensaiam para réveillon em Copacabana

Carlinhos Brown e Paralamas ensaiam para réveillon em Copacabana - Bom Dia Brasil: 22/12/09 - 07h34 - Atualizado em 22/12/09 - 08h07

Queima de fogos terá 15 minutos de duração alternando desenhos inspirados em nove desejos para o ano novo.

Este ano o público que vai a Copacabana está sendo convidado a interagir com o espetáculo. Todos devem levar um ponto de luz - uma lanterna, uma vela, ou até mesmo um celular - para tornar a chegada de 2010 ainda mais emocionante.

A queima de fogos terá 15 minutos de duração alternando diversos tipos de desenhos inspirados em nove desejos para o ano novo: renovação, prosperidade, paz, felicidade, amigos, família, amor, Brasil e futuro. Mas antes do show no céu, Copacabana vai brindar à chegada de 2010 com o melhor da MPB.

Serão quatro palcos espalhados pelos quatro quilômetros da orla, com shows de gente nova como Maria Gadu e Roberta Sá e muitos outros que já fazem o Brasil dançar há décadas como a banda Blitz e Lulu Santos.

Os Paralamas do Sucesso e Carlinhos Brown vão se apresentar no palco principal. Juntaram, em um estúdio, vozes, instrumentos e estilos, numa prévia do show da virada.




“Vai ser um repertório bombástico para alegrar todo mundo, para animar todo mundo e já começar o ano novo com esse astral mesmo”, promete o baterista João Barone, dos Paralamas do Sucesso.

Tocar para um público estimado em dois milhões de pessoas é um desafio até para músicos experientes.

“Esse réveillon é especial. Não é um réveillon onde o artista se mostra, mas ele participa do coletivo, do familiar e celebra junto e pedindo que as coisas venham, que sejam melhores no ano que está chegando”, comenta Carlinhos Brown.

Um abraço,

Lua

sábado, 12 de dezembro de 2009

Paralamas no Baile do Simonal

Segue o vídeo dos Paralamas no Baile do Simonal - "Mustang cor de sangue"

Um abraço,

Lua

Quanto ao tempo

Regitrada pelos Paralams no cd Brasil Afora, Quanto ao tempo é de Michael Sullivan / Carlinhos Brown. Ela também foi gravada pelo próprio Sullivan no CD "Pernamblack" e por Ivete Sangalo em seu últim CD e no DVD "Pode entrar". Veja aqui o registro da Ivete, com participaçã do Carlinhos Brown em duas ocasiões:

Carlinhos Brown interpretando quanto ao tempo (que compuso con michael sullivan) en el Hotel Urban de Madrid (todo un Lujo!) en Julio 2008. Original!!


Quanto ao tempo - Ivete Sangalo part. Carlinhos Brown DVD pode entrar

Um abraço,

Lua

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Em show cheio de problemas, Paralamas participam da gravação do DVD ao vivo da Nação Zumbi

Site oficial da Feira Música brasil: Nação Zumbi arrasta legião para o Marco Zero em gravação de DVD
Os recifenses compareceram em massa ao show de gravação do DVD da Nação Zumbi (PE), no Marco Zero, centro do Recife, em comemoração dos 15 anos de aniversário do álbum Da Lama ao Caos. A apresentação fez parte do primeiro dia de shows da Feira Música Brasil, na quarta-feira (9). Para abrilhantar a noite, os “meninos” levaram para o palco convidados ilustres, como Paralamas do Sucesso, Arnaldo Antunes, Fred 04 e Siba.

(...)

Em show-desastre, Nação Zumbi não coube no Recife - Site Revista O Grito - 10 de dezembro de 2009 in - Paulo Floro

A Nação Zumbi tinha dito que o show de ontem na Feira Música Brasil, no Recife seria inesquecível. E foi. Como o pior da banda.
No show de gravação do segundo DVD do grupo, uma série de erros comprometeram a apresentação. Primeiro com o atraso de uma hora. Depois, pelas interrupções. Quem conseguiu ver o show todo, como o Recife Rock e o blog Acerto de Contas, se decepcionaram.

E aí veio a Nação Zumbi. E, com ela, gente saindo pelo ladrão. Até parecia noite de carnaval. E começaram os problemas. Logo na abertura, com “Fome de Tudo”, deu pane no palco, e mal se ouvia o que Du Peixe cantava. Ainda tentaram dar sequência com “Hoje, Amanhã e Depois”. E, na terceira música, tiveram de parar. Du Peixe pediu desculpas e disse que a banda voltaria em dez minutos. Voltaram, tocaram “Etnia”, e novamente não se ouvia o vocal. O problema, infelizmente, aconteceu em pelo menos 80% do show. Arnaldo Antunes precisou ser chamado duas vezes para cantar “Antene-se”. Zeroquatro tocou cavaquinho e cantou em “Rios, Pontes e Overdrives”, mas o som não colaborava. “Risoflora” ficou sem voz durante quase toda a sua execução. A banda estava visivelmente – e com razão – irritada. O grande momento do show acabou sendo “Cidadão do Mundo”, onde o grupo pareceu descarregar toda sua raiva.

Foi anunciado então um intervalo de cinco minutos para a entrada dos Paralamas do Sucesso, que acabou se convertendo em quase meia hora de espera. Tocaram uma versão espetacular de “A Praieira”, bem diferente da original, e emendaram com “Selvagem”, do Paralamas. E aí resolvi que já era hora de ir embora.

Antes do show começar a praça do Marco Zero estava totalmente lotada, o que não é difícil, pois não se trata de uma área tão grande para shows gratuitos. Aliás, não sei quem inventou que ali era um bom lugar para fazer shows. Para carnaval serve, pois a festa se espalha pelo Bairro, mas para um evento único, e gratuito, o espaço se torna muito pequeno.

Apesar do belo palco e iluminação, o som estava péssimo, e só foi melhorar do meio para ao fim do show, e mesmo assim longe de qualquer padrão mínimo de qualidade. Quem não estava na frente do palco só ouvia o que rolava como som ambiente. Os instrumentos todos abafados, com excesso de “graves”, praticamente não se escutando a voz de Jorge Du Peixe.

Depois de três músicas a banda inclusive interrompeu o show por alguns minutos para arrumar o som. Além disso, como é normal em gravações de DVD, voltaram para repetir músicas com problemas na apresentação.

O curioso é que muita gente não conseguiu nem mesmo chegar ao local dos show, no Marco Zero, tradicional palco para shows de grande porte. Nação Zumbi é uma banda com um apelo popular indescritível no Recife. Pessoas de todas as parte da Região Metropolitana vem até o show, como se fosse um chamado. As ruas no entorno da praça estavam apinhadas e várias brigas foram registradas. Qual lugar no Recife comporta um show gratuito da Nação Zumbi? Nenhum.

Fui a um show do grupo no Carnaval do Recife, em 2005, no Rec Beat. O palco era menor e o espaço ficou apertado para tanta gente. Resultado: uma das piores experiências que já presenciei. A impressão que dava era que existia uma briga generalizada e que seria pisoteado. Demorei 40 minutos para me evadir por uma das ruas ao lado do Paço Alfândega, onde acontecia tudo. A banda, claro, não tem muito a ver com isso, mas ao mesmo tempo em que se discute a infra-estrutura para espetáculos na cidade, se reflete também sobre o tamanho que ela alcançou hoje em dia.

Até parecia noite de carnaval. E começaram os problemas.
Cobertura: Feira Música Brasil – Marco Zero –
Primeiro dia - Site Recife Rock - Por Hugo Montarroyos


Hoje vou começar pelo fim. A Nação Zumbi fez ontem, na Feira Música Brasil, aquele que talvez tenha sido o pior show de sua carreira. E a culpa não foi deles. A imponente estrutura de palco, iluminação e som não foi capaz de tirar o gosto de fiasco que o festival acabou passando. Aliás, quanto terá custado tudo? Dois palcos gigantes como o Marco Zero nunca viu igual. Sem contar o restante do aparato que envolve todo o Recife Antigo.

Voltando à Nação: a banda foi obrigada a parar o show várias vezes. Mal se ouvia a voz de Jorge Du Peixe durante boa parte da apresentação. E, em momento de claro desabafo, Lúcio Maia chegou a mandar um “estou afim de quebrar o equipamento lá dentro”.

Acabou sendo frustrante para todos. Para o público, que compareceu em massa em número surpreendente para uma noite de quarta-feira; e para a banda, que elaborou um repertório muito caprichado que, além de cobrir todas as fases da carreira, ainda mostrava novos arranjos para velhas e boas canções. Vai ser difícil extrair um DVD disso tudo. Uma pena.

Já os outros shows transcorreram tranqüilamente, em palco que não chegou a apresentar grandes problemas. E a coisa poderia ser resumida da seguinte forma: Banda Black Rio empolgando apenas com a participação do genial Mano Brown; e Móveis Coloniais de Acaju fazendo o melhor show da noite, embora já tenha visto apresentações bem melhores deles.

Com 35 minutos de atraso, coube à Banda Black Rio a ingrata tarefa de abrir a noite. Ingrata porque ninguém no Marco Zero parecia conhecer nada do repertório deles. Preocupados em agradar, disseram que o pernambucano era um povo bonito e afinado. Mas nem isso surtiu efeito. Pena, pois o grupo faz um som muito interessante, abrasileirando a música negra norte-americana dos anos 70. Ou, como melhor resumiu um amigo, “trata-se do funk carioca que presta”. Mas o clima só esquentou mesmo quando Mano Brown foi chamado ao palco. Carismático, fez boa parte do público vibrar em versão surpresa de“Vida Loka Parte 1”. Foi bonito de ver.

O Móveis Coloniais de Acaju tocou para seu público, que já é numeroso no Recife. O problema é que o grupo anda priorizando o repertório do segundo disco, “Complete”, que é bem inferior ao seu fantástico álbum de estreia. As músicas do disco novo parecem não engatar nunca, e, por vezes, o show fica cansativo e chato. Tanto que é nítida a diferença quando eles tocam “Copacabana”. A banda, como de costume, desceu do palco e tentou abrir uma roda. André, o vocalista, também encarou o público de perto. Mesmo sem fazer um grande show, foi, disparado, a melhor apresentação da noite.

E aí veio a Nação Zumbi. E, com ela, gente saindo pelo ladrão. Até parecia noite de carnaval. E começaram os problemas. Logo na abertura, com “Fome de Tudo”, deu pane no palco, e mal se ouvia o que Du Peixe cantava. Ainda tentaram dar sequência com “Hoje, Amanhã e Depois”. E, na terceira música, tiveram de parar. Du Peixe pediu desculpas e disse que a banda voltaria em dez minutos. Voltaram, tocaram “Etnia”, e novamente não se ouvia o vocal. O problema, infelizmente, aconteceu em pelo menos 80% do show. Arnaldo Antunes precisou ser chamado duas vezes para cantar “Antene-se”.Zeroquatro tocou cavaquinho e cantou em “Rios, Pontes e Overdrives”, mas o som não colaborava.“Risoflora” ficou sem voz durante quase toda a sua execução. A banda estava visivelmente – e com razão – irritada. O grande momento do show acabou sendo “Cidadão do Mundo”, onde o grupo pareceu descarregar toda sua raiva.

Foi anunciado então um intervalo de cinco minutos para a entrada dos Paralamas do Sucesso, que acabou se convertendo em quase meia hora de espera. Tocaram uma versão espetacular de “A Praieira”, bem diferente da original, e emendaram com “Selvagem”, do Paralamas. E aí resolvi que já era hora de ir embora.

Duas certezas: a banda só levou o show adiante porque sabia que iria causar um tumulto generalizado se o cancelasse. E, se eu fosse Lúcio Maia, teria quebrado tudo lá dentro. Brincadeira. Mas posso compreender perfeitamente a frustração da banda. Que hoje tudo dê certo. Amém!

Nota: Fotos de Priscilla Buhr/Fundarpe disponibilizadas no Portal Pernambuco Nação Cultural com uma licença Creative Commons de Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil
http://acertodecontas.blog.br/cultura/nao-zumbi-grava-dvd-com-som-ruim-e-show-fraco/
FEIRA MÚSICA BRASIL
Nação Zumbi grava DVD com som ruim e show fraco

A noite ontem era da Nação Zumbi, disparada a melhor banda pernambucana, que fez um show para gravar seu DVD ao vivo com participações de Arnaldo Antunes e Paralamas do Sucesso. E foi uma decepção completa. A Nação Zumbi estava irreconhecível.
Antes do show começar a praça do Marco Zero estava totalmente lotada, o que não é difícil, pois não se trata de uma área tão grande para shows gratuitos. Aliás, não sei quem inventou que ali era um bom lugar para fazer shows. Para carnaval serve, pois a festa se espalha pelo Bairro, mas para um evento único, e gratuito, o espaço se torna muito pequeno.
Apesar do belo palco e iluminação, o som estava péssimo, e só foi melhorar do meio para ao fim do show, e mesmo assim longe de qualquer padrão mínimo de qualidade. Quem não estava na frente do palco só ouvia o que rolava como som ambiente. Os instrumentos todos abafados, com excesso de “graves”, praticamente não se escutando a voz de Jorge Du Peixe.
Depois de três músicas a banda inclusive interrompeu o show por alguns minutos para arrumar o som. Além disso, como é normal em gravações de DVD, voltaram para repetir músicas com problemas na apresentação.
Para piorar, a sequência de músicas estava toda fora de contexto, alternando momentos bons e ruins, fazendo com que o show esfriasse o tempo todo. A impressão que tenho da banda é que só não estoura de verdade no resto do país por causa disso. Apesar de um repertório excelente, deixa o show esfriar desnecessariamente, como por exemplo, na metade da apresentação, com uma abertura interminável de Rios, Pontes e Overdrives.
Especialmente em uma gravação de DVD é preciso ter muito pulso e profissionalismo para fazer um grande show do começo ao fim, principalmente sem falhas técnicas. Já fui antes à gravação de dois shows, do Barão Vermelho e dos Paralamas, onde tudo (especialmente o som) estava impecavelmente organizado e sem falhas, e isso faz a diferença.
De bom apenas o fato de terem retomado algumas das melhores músicas da época do saudoso Chico Science, como Etnia, clássico do segundo disco da banda.
Com aquele som que estava ali, algum produtor vai ter que trabalhar muito para gravar um DVD que fique bom.
De resto, tudo como sempre foi: cerveja quente sendo vendida, bagunça no trânsito no Bairro, com carros trafegando entre as pessoas e policiamento praticamente inexistente.
Autor: Pierre Lucena - 10/12/09 às 11:10
http://pe360graus.globo.com/daliana/diversao/musica/2009/12/10/BLG,2409,2,225,DALIANA,1349-CARNAVAL-FORA-EPOCA.aspx
CARNAVAL FORA DE ÉPOCA
10.12.09 13:10 - Por Daliana Martins
Parecia Carnaval, essa quarta, no Recife Antigo... Uma multidão - cerca de 70 mil pessoas, segundo a Polícia Militar - tomou a praça do Marco Zero e adjacências para assistir ao show de gravação do DVD do Nação Zumbi, pela FMB, com participações dos Paralamas do Sucesso, Siba e a Fuloresta, Fred 04 e Arnaldo Antunes. Na frente do palco, uma área VIP 'ensurdecedora' (com a caixa de som bem ali) reuniu a 'cena' do Recife - os cineastas Marcelo Gomes, Claudio Assis e Lírio Ferreira, e mais André Rosemberg, Danielle Hoover e Lula Queiroga, Melina Hickson, o secretário Renato L, Luciana Félix, da Fundarpe... O prefeito João da Costa também circulou por ali.
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No dia 3 de janeiro a Globo Nordeste transmite o show depois do Domingo Maior.
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Logo mais, é o Sepultura quem comada a festa na Feira Música Brasil, no mesmo 'batlocal'.

Nação Zumbi recebeu Hebert Viana os Paralamas no show do Marco Zero
Créditos: Daniella Nader/divulgação

Demais fotos: http://espalhafatocoberturas.blogspot.com/2009/12/na-ultima-quarta-feira-09-rolou-uma.html
Por Carlos Melo
Luciana Rodrigues
Gabrielle Barros
Giovanni Nascimento


Créditos: Daniella Nader/divulgação - publicada no Portal PE 360 Graus


Créditosdas fotos abaixo: Blog Espalha Fatos Coberturas
Demais fotos: Carlos Melo / Luciana Rodrigues / Gabrielle Barros / Giovanni Nascimento





Um abraço,

Lua

Baile do Simonal amanhã na Globo

Baile do Simonal será exibido nesta sexta na TV - Show foi gravado em junho no Rio de Janeiro
10/12 - 18:13 - Augusto Gomes, iG São Paulo

O programa Som Brasil desta sexta-feira (11), exibido pela Rede Globo, vai homenagear o cantor Wilson Simonal. Serão exibidos trechos do show Baile do Simonal, gravado em junho no Vivo Rio, no Rio de Janeiro. A apresentação também deu origem a um DVD e um CD ao vivo, lançados no início deste mês.

O show foi organizado por Wilson Simoninha e Max de Castro, filhos de Simonal, na esteira do sucesso do documentário "Ninguém Sabe o Duro que Eu Dei". "Nós sugerimos alguns nomes, a gravadora sugeriu outros. O que cada um iria cantar, com algumas exceções, também foi sugestão nossa", explicou Simoninha.

Um dos poucos a escolher o que iria interpretar foi o Paralamas do Sucesso. A banda fez questão de tocar "Mustang Cor de Sangue", composição de Marcos e Paulo Sérgio Valle gravada por Simonal em 1969. Outros destaques do show foram Maria Rita cantando "Que Maravilha", de Jorge Ben e Toquinho, e "Mamãe Passou Açúcar em Mim" com Mart'nália.

A ideia de Max e Simoninha foi chamar artistas jovens. "Não queríamos só artistas da mesma geração que o Simonal", explica Simoninha. A exceção é Caetano Veloso. O baiano interpreta "Remelexo", de sua própria autoria. "Pouca gente se lembra, mas Simonal foi o primeiro artista a gravar Caetano depois da Maria Bethânia", recorda.
A exibição do Baile do Simonal dentro do Som Brasil está marcada para a madrugada desta sexta (11) para sábado (12), logo após o Programa do Jô, na Rede Globo.

Um abraço,

Lua

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009


Fonte: blog do Mauro Ferreira - post publicado 09DEC2009
A escolha pela APCA dos melhores de 2009 na área musical surpreendeu, em especial na categoria Melhor Disco. De acordo com a Associação Paulista dos Críticos de Arte, Aline Calixto - primeiro álbum da homônima cantora mineira, lançado em junho pela Warner Music - foi o melhor disco do ano. A APCA também premiou Céu (como cantora, pelo CD Vagarosa), Lenine (eleito o melhor compositor), Maria Gadú (escolhida a Revelação do ano), Ney Matogrosso (prêmio pelos shows Inclassificáveis e Beijo Bandido) e Paralamas do Sucesso (Melhor Grupo). Os jurados Ayrton Magnani Júnior, Inês Fernandes Correia e José Roberto Fresch também decidiram fazer Homenagem Póstuma ao cantor e compositor Zé Rodrix (1947 - 2009), morto em 22 de maio. Os prêmios somente vão ser entregues a tais eleitos em abril de 2010.

P.S.: APCA = Associação Paulista dos Críticos de Arte.

Um abraço,

Lua

Fotos do Herbert gravando com Gurus



Fotos retiradas do blog da Sheila Martins registrando a participação do Herbert Vianna e do João Fera na gravação do CD do grupo Gurus.

Para mais detalhes da participação do Herbert neste trabalho, clique no tag Gurus à direita do site.

Um abraço,

Lua

Rádio Transamérica São Paulo entrevista João Barone e erra o nome do Herbert a entrevista inteira...

Os Paralamas do Sucesso - publicada aqui no site da Rádio Transamérica
Por Isadora Carvalho - Da Redação

A banda Os Paralamas do Sucesso, que está na estrada há 27 anos, lançou no começo deste ano um novo trabalho, “Brasil Afora”, que foi muito bem recebido pelo público.

Conversamos com o baterista João Barone, que nos contou como foi o processo de gravação do álbum e sobre a sua participação no documentário “Hebert de Perto”, que retrata a vida do líder da banda e consequentemente a história dos Paralamas do Sucesso.

Confira a entrevista!

Transanet: O álbum “Brasil Afora” foi gravado em Salvador e no Rio de Janeiro. De quem foi a ideia de gravar nessas capitais?
João Barone: O último álbum foi muito pensado e repensado. Passamos um ano e meio preparando o repertório. A maior parte foi feita no Rio de Janeiro no meu estúdio, onde a gente se encontrava com uma frequência muito boa. Quando já estávamos prontos para gravar, pensamos em um lugar para ficarmos bem à vontade e lembramos do estúdio do Brown que tem uma atmosfera muito legal. Lá passamos nove dias gravando as bases, o que deu um resultado maravilhoso.

Transanet: No disco há as participações de Carlinhos Brown na faixa “Sem Mais Adeus” e de Zé Ramalho em “Mormaço”. Como surgiu a vontade de misturar estilos tão diferentes e como foi o convite?
João Barone: As participações especiais vão de encontro à camaradagem e amizade que temos com essas pessoas, além da admiração que temos por todos esses artistas. No caso do Brown, levou quase 15 anos para nos encontrarmos novamente, depois da parceria dele na música “Brasileira” e agora ele apresenta duas músicas novas para esse novo álbum “Quanto Ao Tempo” e “Sem Mais Adeus”. Quanto à participação do Zé Ramalho foi porque recentemente fizemos um show com ele e deu super certo. Achamos que a música que o Hebert compôs, que fala de uma maneira muito bonita das origens dele na Paraíba, iria ficar legal com a participação do Zé, que tem aquela voz marcante. Ele topou o convite na hora e ficou emocionado.

Transanet: A música “A Lhe Esperar” é uma composição de Arnaldo Antunes e Liminha. Ela foi composta especialmente para o novo CD?
João Barone: Essa música do Liminha e do Arnaldo foi praticamente feita para os Paralamas, mas eles não sabiam disso. O Liminha, que foi nosso grande produtor, nos mostrou a canção e adoramos. Por isso, ela se tornou o carro chefe do novo álbum e tem feito muito sucesso.

Transanet: A banda classifica o disco “Brasil Afora” como uma jornada pelo melhor e o melhor dos Paralamas. Ele pode ser classificado assim por ser o primeiro disco em quatro anos de inéditas ou realmente tem a intenção de revisar a carreira do grupo?
João Barone: Pelo fato de ser um trabalho muito alto astral, o disco foi muito bem recebido. Quem conhece os Paralamas ao longo dessa carreira de 27 anos, sabe que o nosso trabalho reflete o nosso momento, o nosso astral. Desde o primeiro álbum depois do acidente do Hebert, nós fomos nos reencontrando, até chegarmos nesse astral pra cima, mas não tivemos a intenção de revisitar a carreira.

Transanet: Você pode destacar alguma música que marcou especialmente a carreira de vocês?
João Barone: É muito difícil destacar uma música de um repertório tão amplo quanto dos Paralamas, mas escolho “Alagados”, pois foi uma música muito emblemática na nossa carreira e possui muita representatividade na nossa história.

Transanet: Nesses 27 anos de carreira existe algum sonho que ainda não realizaram?
João Barone: Cada dia que você sobe em um palco é um sonho realizado, a gente ainda tem essa disposição de tocar. Este ano fomos premiados como “Melhor show”. Conseguirmos manter a banda em ação, mesmo depois do acidente, e isso é a realização de um sonho. Poder gravar um disco só quando a gente tiver assunto, respeitando o nosso público, também é um sonho.

Transanet: O documentário “Hebert De Perto”, que conta a vida e carreira do Hebert Viana, foi lançado recentemente. Como foi para você participar? Fale um pouco sobre o filme.
João Barone: Esse documentário teve uma repercussão muito legal, que conta a história do Hebert dentro do contexto dos Paralamas. O filme retrata a história dele, inclusive a época mais trágica de sua vida de uma maneira muito respeitosa tanto em relação a ele quanto a banda.

Transanet: Qual a sua opinião sobre a nova geração de bandas (nacionais) de rock?
João Barone: Muitas horas somos questionados sobre a nossa opinião de bandas do rock brasileiro. Posso citar o Sepultura como uma referência do rock mundial. Vimos o Skank, Raimundos e O Rappa nascerem e considero grandes artistas, que levam multidões aos seus shows. E mais recentemente, posso citar o fenômeno dos Los Hermanos e a Pitty também, que agora lança seu terceiro álbum, que por sinal está muito bom e mostra que a sua carreira vai longe.

Transanet: Como é a sua relação com a internet? Você se comunica com os fãs por meio do Twitter e/ou Orkut? Acha bacana essa proximidade com o público?
João Barone: A internet está na vida das pessoas como a televisão, ela veio para ficar. Acho que ela tem o lado bom, o fato de ser uma ótima ferramenta de comunicação e o ruim, um bombardeamento de informações que pode pirar qualquer um. A banda só agora está utilizando mais essa ferramenta, como meio de comunicação com os fãs e divulgação dos novos trabalhos.

Um abraço,

Lua

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Paralamas participam do DVD ao vivo da Nação Zumbi com "A praieira"

Nação Zumbi volta ao Recife para gravar DVD
Agência Estado, publicada no IG Música - 07/12 - 10:15

Nada mais antiquado do que ainda acreditar que a boa música brasileira transita apenas no eixo Rio-São Paulo. Cada vez mais bandas de diversos Estados pipocam na internet, revelando ao País suas influências, com inventividade e qualidade.
Um dos grupos responsáveis por começar a abrir os olhos e os ouvidos do público na direção de outras paragens Brasil afora foi Nação Zumbi, nos idos da década de 1990. Mesmo dizendo que 2009 foi o ano em que mais voltaram ao Recife, seus integrantes admitem que ainda faltava um registro feito em sua cidade natal. E é justamente isso o que acontecerá na quarta-feira, quando vão gravar o segundo DVD da carreira, desta vez em casa, no Marco Zero.

Depois de ter lançado o primeiro, "Propagando ao Vivo", em 2006, a banda ouviu muitos queixumes dos fãs recifenses por terem gravado o DVD em São Paulo. Com uma espécie de dívida afetiva com sua cidade, nada mais justo que a Nação Zumbi, banda responsável pela última revolução musical significativa no Brasil em duas décadas, voltasse a seu berço para gravar com o público.

Desta vez, aproveitando a efeméride de 15 anos de seu primeiro e antológico disco, Da Lama ao Caos, a Nação grava o DVD com participações de luxo. Amigos que sempre estiveram presentes durante a trajetória do grupo desde o início com Chico Science, como Os Paralamas do Sucesso, Arnaldo Antunes, Siba e, naturalmente, Fred Zero Quatro, da banda Mundo Livre S/A.

O DVD, que estará nas lojas no primeiro semestre de 2010, será gravado em um único dia, durante a apresentação gratuita da banda, no festival Feira Música Brasil. O show será praticamente o mesmo que a Nação vem tocando na turnê de Fome de Tudo, mas contará com músicas dos sete discos da carreira do grupo, incluindo as clássicas "Manguetown", "A Praieira" (com Os Paralamas), "Rios, Pontes e Overdrives" e "Salustiano Song", todas do primeiro álbum.

A Praieira
Chico Science & Nação Zumbi
Composição: João Higino Filho
No caminho é que se vê, a praia melhor pra ficar Tenho a hora
certa pra beber
Uma cerveja antes do almoço é muito bom, pra ficar pensando
melhor
E eu piso onde quiser, você está girando melhor, garota
Na areia onde o mar chegou, a ciranda acabou de começar, e ela é
!
E é praieira!!! Segura bem forte a mão
E é praieira !!! Vou lembrando a revolução, vou lembrando a
Revolução
Mas há fronteiras nos jardins da razão
E na praia é que se vê, a areia melhor pra deitar
Vou dançar uma ciranda pra beber
Uma cerveja antes do almoço é muito bom, pra ficar pensando
melhor
Você pode pisar onde quer
Que você se sente melhor
Na areia onde o mar chegou
A ciranda acabou de começar, e ela é !
E é praieira!!! Segura bem forte a mão
E é praieira !!! Vou lembrando a revolução, vou lembrando a
Revolução
Mas há fronteiras nos jardins da razão
No caminho é que se vê, a praia melhor pra ficar Tenho a hora
certa pra beber
Uma cerveja antes do almoço é muito bom, pra ficar pensando
melhor.

Um abraço,

Lua

O rock brasileiro - história em imagens - João Barone participa

O filme "O rock brasileiro - história em imagens", que conta com depoimento do João Barone, será exibido na Feira Música Brasil, essa semana em Recife-PE.

A Sociedade dos Amigos da Cinemateca (SAC) apóia a Mostra de Filmes da Feira Música Brasil, no Teatro Apolo, em 10,11 e 12/12, a partir das 18h30. Estão selecionadas obras que retratam a vida de Cartola, a trajetória do rock nacional e a visão estrangeira sobre a música brasileira. A exibição dos filmes será seguida de debate.

11/12 – O Rock Brasileiro – Historia em Imagens, documentário que será distribuído gratuitamente para as bibliotecas e escolas públicas do país, traça um panorama do rock brasileiro. O longa-metragem conta com depoimentos de figuras que vivenciaram a explosão do rock no Brasil e sua evolução, como Antonio Carlos Miguel, o produtor Carlos Eduardo Miranda, Charles Gavin (Titãs), Dado Villa-Lobos (ex-Legião Urbana), Dinho Ouro Preto (Capital Inicial), Erasmo Carlos, Fernanda Abreu, Fred (ex-Raimundos), Gringo Cardia, Henrique Portugal (Skank), João Araújo, João Barone (Paralamas do Sucesso), Jorge Davidson, José Fortes, Liminha, Lucio Maia (Nação Zumbi), Luiz Oscar Niemeyer, Marcelo Lobatto, Maria Juçá, Pitty, Rick Bonadio, Rick Ferreira e Rogério Flausino (Jota Quest).

O Teatro Apolo fica na Rua do Apolo, 121, Recife Antigo. Fonte: Portais da Moda

Filme sobre o rock brasileiro é editado em DVD que não está à venda (Fonte: Blog do Mauro Ferreira)

Documentário dirigido por Bernardo Palmeiro, com roteiro e pesquisa de Kika Serra, o didático Rock Brasileiro - História em Imagens está sendo editado em DVD que será distribuído gratuitamente às escolas e às bibliotecas públicas de todo o Brasil. No filme, já exibido em festivais (clique aqui para ler a resenha de Notas Musicais), Palmeiro passa em revista a história do rock nacional a reboque de imagens de arquivo e depoimentos de nomes como Erasmo Carlos, João Barone e Pitty. O filme foi viabilizado graças a uma parceria da Fuzo Produções - empresa que tem na direção artística Jorge Davidson, executivo que muito investiu no rock nacional enquanto atuou na indústria fonográfica - com a Planmusic, dirigida por Luiz Oscar Niemeyer, com quem, aliás, Davidson trabalhou na (extinta) gravadora BMG.

Resenha de Filme - blog do Mauro Ferreira
Título: Rock Brasileiro - História em Imagens
Direção: Bernardo Palmeiro
Roteiro: Kika Serra
Cotação: * * *
Exibido no Festival do Rio 2009

A despeito de a sua narrativa ter tom didático (no caso, justificado pelo fato raro de se tratar de um documentário primordialmente direcionado às escolas), o filme Rock Brasileiro - História em Imagens tem cacife para despertar interesse de todos os devotos do já cinquentenário rock'n'roll. O roteiro de Kika Serra traça, de forma cronológica, a evolução do rock made in Brazil desde a fase pré-Jovem Guarda - quando o filme Sementes da Violência (1955) fez brotar nos jovens nacionais a ânsia de tocar sua guitarra - até a geração de bandas dos anos 2000, representada por nomes com NX Zero e Fresno. Através da didática narração em off e dos muitos depoimentos colhidos entre nomes de todas as gerações, num amplo painel que vai de Erasmo Carlos a Pitty, passando pelo produtor Rick Bonadio, o diretor Bernardo Palmeiro consegue abordar (mesmo que de forma superficial) todas os fatos e as características relevantes das (várias) gerações do rock brasileiro.
"Cada vez que você tenta definir o rock, você queima a língua", ressalta João Barone, o baterista do trio carioca Paralamas do Sucesso, logo no início do documentário. Com toda a razão. Por isso mesmo, o filme cresce quando os entrevistados discutem as tendências de cada geração. "A Tropicália nada mais foi do que uma Jovem Guarda num estágio cultural maior", defende Erasmo Carlos. O filme ressalta o papel pioneiro de Rita Lee nos anos 70 - década em que o rock brasileiro ficou submerso no underground e influenciado pelo sons progressivos - por conta de seus discos bem-sucedidos do ponto de vista comercial. Assim como lembra o pioneirismo de Raul Seixas (1945 - 1989) ao fundir esse mesmo rock com os ritmos nordestinos. E a importância que os festivais Rock in Rio (1985) e Hollywood Rock (1988) tiveram para a consolidação do mercado de música pop que se abriu a partir do verão de 1982 com o estouro da Blitz. Quando a narrativa chega aos anos 90, década caracterizada pela fusão do rock com ritmos nacionais, o filme enfatiza o forte papel da MTV na propagação de bandas como Skank e O Rappa. E Pitty se faz notar pela sinceridade de seu depoimento, em especial ao dizer que, de todas as bandas que misturaram rock com música brasileira, a única que não lhe pareceu artificial foi a Nação Zumbi. Enfim, como a toda hora surgem adolescentes fascinados pelo poder e status de tocar uma guitarra, o filme cai bem nas escolas para mostrar a esses garotos que o rock nacional, entre altos e baixos, também tem história(s).


História do rock - 'Levar rock para as escolas é uma constatação histórica', diz produtor do filme
Publicada em 26/08/2009 às 08h50m - O GloboOnline - Ricardo Calazans

RIO - Luiz Oscar Niemeyer, empresário que criou o festival Hollywood Rock e já trouxe artistas como Radiohead e Paul McCartney ao Brasil, é o idealizador do projeto do documentário - que vem acompanhado por um livro de fotografias emblemáticas de roqueiros nacionais, com seleção de Maurício Valladares e textos do repórter e crítico musical de O GLOBO Carlos Albuquerque. O projeto é tratado por ele como um "processo de resgate e contemporaneidade".

- Hoje o rock é uma manifestação cultural, um gênero musical, que frequenta os lares, as escolas e faz parte da vida de todos os brasileiros. Acho que levá-lo para as escolas é uma constatação histórica - diz Luiz Oscar.

Dirigido por Bernardo Palmeiro, o documentário apresenta também outros gêneros musicais, como Bossa Nova e a Tropicália, e mostra como eles se relacionaram (ou não) com o rock. Que, até os "boom" dos anos 80, era mesmo um patinho feio diante da intelectualizada MPB. Erasmo Carlos, figura-chave na popularização do rock no Brasil nos anos 60, ao lado de Roberto Carlos e outros artistas da Jovem Guarda, constata:

- Rock'n'roll não era popular, como eu. Era sem cultura, como eu - diz.

Continuou assim nos anos 70. Apesar do sucesso de Raul Seixas, Rita Lee e de grupos Secos & Molhados e Novos Baianos, o grosso da produção roqueira (de bandas como A Bolha ou Bicho da Seda) permaneceu subterrânea. Na década seguinte, o gênero passou a ser visto com outros olhos, depois do caminho aberto por Blitz e Gang 90, que foram seguidos por Titãs, Paralamas, Legião Urbana, Capital Inicial, Ultraje a Rigor e RPM.

- A geração seguinte à nossa é a geração do Rappa, Charlie Brown, Skank, Jota Quest. Depois veio Pitty, depois NX Zero, Fresno... Essas bandas estão pegando uma infraestrutura que foi posta de pé pela nossa geração. A prova de que somos vitoriosos é o fato de vermos com naturalidade sucessivas gerações de rock no Brasil - diz o vocalista do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto.

Rock em debate - Geração 00 do rock Brasil é debatida em documentário que será distribuído em escolas
Publicada em 26/08/2009 às 08h52m - O GloboOnline - Ricardo Calazans

Geração 00 do rock Brasil é debatida em documentário que será distribuído em escolas


RIO - Nos cada vez mais longínquos anos 70, Rita Lee observava que "roqueiro brasileiro sempre teve cara de bandido". Hoje, este tipo tem uma aparência beeeem menos assustadora. Antes e depois de Rita Lee, o roqueiro nacional teve também outras caras - e muitas delas foram reunidas no documentário "O rock brasileiro - história em imagens", produzido através da Lei de Incentivo à Cultura e que irá direto para escolas, bibliotecas e instituições públicas públicas do país, indicadas pelo Ministério da Cultura.

'Levar rock para as escolas é uma constatação histórica', diz produtor

Com esse propósito educativo, o filme é didático e acompanha a história do rock no país, dos "transviados" anos 50 aos dias atuais. É justamente neste último capítulo que se trava o debate mais intenso do documentário, com roqueiros e produtores discutindo a geração 00 do rock nacional, que dispensa as influências brasileiras em sua música, (quase) sempre presentes no gênero por aqui, dos Mutantes a Chico Science & Nação Zumbi.

- De repente, quando o rock fica muito abrasileirado, vem um grupo e fala: 'ai, que é isso'? - constata a cantora Fernanda Abreu no filme. Ela é contestada por Pitty, que de brasileiro não tem nada em seu rock.

- Houve uma fase no rock que se convencionou essa coisa de usar elementos regionais. Isso me soava artificial, muito 'tem que ser porque a gente é daqui'. A única que fez isso com propriedade foi a Nação Zumbi - diz Pitty, no vídeo.

Para o produtor Carlos Eduardo Miranda, a criticada geração de Fresno e NX Zero tem legitimidade.

- Esse fenômeno não surgiu forçado por rádio ou gravadora. Se eu gosto ou não, tanto faz. Mas veio do underground, é legítimo, é da molecada e veio da internet - analisa.

Um abraço,

Lua

domingo, 6 de dezembro de 2009

Herbert e Bi felizes. João aliviado. E eu, conformado

O Herbert e o Bi tão felizes com o título do Fla. O João Barone aliviado com a fuga do descenso por parte do Fluminense. E eu, conformado com a festa dos dois e no aguardo de 2010 para ver o Vasco voltar a brilhar na primeirona.

Músico Herbert Vianna embala voo 'rubro-negro' rumo ao Rio de Janeiro
06/12/2009 - 13h29- UOL Esporte - Cauê Rademaker e Thales Calipo
No Rio de Janeiro

A possibilidade da conquista do Campeonato Brasileiro mobiliza a torcida do Flamengo. De vários cantos do país os rubro-negros chegam ao Rio de Janeiro para prestigiar o duelo contra o Grêmio, às 17h. Em um voo de São Paulo rumo à capital carioca, quem chamou a atenção foi Herbert Vianna.

Líder do Paralamas do Sucesso e flamenguista fanático, o músico participou de uma viagem repleta de torcedores do time carioca, a começar pelo piloto da aeronave, que ao dar boas-vindas aos passageiros, declarou seu amor ao Flamengo, recebendo muitos aplausos.

Logo após a aterrissagem, foi a vez de Herbert Vianna roubar a cena. Ele pegou o microfone da aeronave e cantou músicas de incentivo ao Rubro-Negro, levando ao delírio os passageiros que torcem pela equipe.

Por sinal, não é apenas de São Paulo que vêm torcedores. De todas as regiões do país, muitos flamenguistas chegam eufóricos com a possibilidade da quebra do jejum de 17 anos sem vencer o Brasileirão.

"Em 1992 eu tinha 13 anos e vi apenas da televisão o título [diante do Botafogo]. Agora, aos 30, vim por conta própria. Não poderia perder esse momento por nada", disse Marcelo Franco, que veio de Aracaju com o irmão, de avião.

Já de Florianópolis, também de avião, vieram quatro amigos, todos ávidos para assistir, pela primeira vez, um título brasileiro do Flamengo. "Em 1992 eu tinha apenas cinco anos. Não me lembro de nada. Esse vai ser meu primeiro título brasileiro. Acho que estou mais nervoso que os jogadores", brincou Pierri Rodrigues, o mais velho do grupo.

Para ser campeão, basta o Flamengo vencer o Grêmio, às 17h, no Maracanã. Em caso de empate ou derrota, o Rubro-Negro corre o risco de ser ultrapassado por Internacional, Palmeiras e São Paulo, todos com dois pontos a menos.

Um abraço,

Lua

sábado, 5 de dezembro de 2009

Post #301: Ney Matogrosso fala sobre a inclusão de "Nada por mim" no repertório do show/disco "Beijo Bandido"


Ney Matogrosso sussurra ao ouvido - Show Beijo bandido é mais sóbrio e intimista que o anterior, Os inclassificáveis, e tem única apresentação hoje, no Guararapes (Recife-PE)- André Dib // Diario de Pernambuco (...) Como foi montar o repertório?
Não foi difícil. Já tinha gravado Tango para Tereza, De cigarro em cigarro e Fascinação. Pensei que estaria na caixa, mas não entraram. Como elas caminharam para algo mais romântico, aproveitei e escolhi uma de Roberto Carlos (À distância, com Erasmo), que nunca tinha gravado. Por último inclui Nada por mim (Herbert Vianna e Paula Toller), que só tinha cantado uma vez no palco, quando soube que a Marina estava na platéia. Sabia que não era uma composição dela, mas era a única que eu lembrava naquela hora. Eu queria que o álbum tivesse uma conotação pop, não somente da canção brasileira, e isso está presente não só por essa música, mas porque ele tem tango, bolero, uma música de Piazolla, outra de Cazuza. Ele é pop no sentido dessa abertura, de não estar restrito a um único universo musical.(...)

Um abraço,

Lua

P.S.: Foto: Rogério Mesquita / Divulgação

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Herbert De Perto concorrendo ao Prêmio guia da Folha Online - Melhor Documentário Nacional

Páreo duríssimo ! Somente na categoria documentário "musical" tem o dos Titãs ("A vida até parece uma festa"), Simonal ("Ninguém sabe o duro que dei"), Lóki ("Arnaldo Baptista) e sanfonístico "O milagre de Santa Luzia". O do Simonal e o dos Titãs estão na frente no momento.

Vote aqui.

Um abraço,

Lua

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Paralamas agitando no Baile do Simonal

Pessoal,

Algumas imagens que capturei do DVD Baile do Simonal no qual Os Paralamas participam com “Mustang cor de sangue”, sucesso do Simonal, falando de 2 carros da Ford (onde eu trabalho), e que é do Marcos Valle (Capitão da Indústria). Vou postar no blog por ocnta da limitação de tamanho dos anexos da lista.







Vídeos do Mustang atual podem ser vistos no hotsite do Mustang na Ford EUA. clicando aqui. O modelo 2011 vem aí com 305 HP de potência e consumo de 30mpg (milhas por galão) – 12,8 Km/l...

No DVD, só Os Paralamas e a Orquestra Imperial dispensam a banda de apoio. Só ficaram 2 dos metais... rock n’roll puro !

Segue a letra de "Mustang cor de sangue"

Mustang Cor de Sangue
A questão social
Industrial
Não permite e não quer
Que eu ande a pé
Na vitrine um Mustang
Cor de sangue...
Tenho um novo ideal
Sexual
Abandono a mulher
Virgem no altar
Amo em ferro e sangue
Um Mustang
Cor de sangue...
No farol vejo o seu olhar
Minha mão toca a direção
No painel eu vejo
O seu amor
E o meu corpo
Invade o interior...
Huuuuuuuuuum!
A questão social
Industrial
Não permite que eu
Seja fiel
Na vitrine um Corcel
Cor de mel
Meu Corcel!
Cor de mel
Meu Corcel!
Lá Lá Lá Lalalalalá!
Lá Lá Lá Lalalalalá!
Lá Lá Lá Lalalalalá!
No farol vejo o seu olhar
Minha mão toca a direção
No painel eu vejo
O seu amor
E o meu corpo
Invade o interior...
Huuuuuuuuuuum!
A questão social
Industrial
Não permite que eu
Seja fiel
Na vitrine um Corcel
Cor de mel
Meu Corcel!
Cor de mel
Meu Corcel!
Cor de mel
Meu Corcel!

Um abraço,

Lua

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Herbert e a guitarra de bambu

Paralamas do Sucesso e a Guitarra Digital de Bambu JAM - Blog Raphael Moras (Wordpress) - 01Dez09

Caros amigos,

difícil de acreditar nas coincidência da vida. Eduardo Giacomazzi, um dos idealizadores da guitarra, encontrou os Paralamas do Sucesso numa ponte aérea Rio-Sampa, e mostrou a foto da guitarra. A impressão foi boa, e combinaram de conhecê-la de perto na passagem de som do show dos Paralamas no HSBC Brasil/SP, no sábado dia 28/11/2009.

Eduardo levou a guitarra e o fotógrafo Simão Salomão para a passagem de som, e os Paralamas se encantaram com a guitarra. Vejam as fotos abaixo, e esperamos que a história com eles continue.

Fotos: Simão Salomão




Um abraço,

Lua

Paralamas derrotado por Calcinha Preta no Prêmio Extra de TV 2009

Depois de 13 anos de ralação, chega o sucesso. Calcinha Preta fica com o troféu de Melhor Tema de Novela - por Carla Felicia - 1.12.2009 | 22h47m

O público todo cantou a música vencedora do Prêmio Extra de Melhor Tema de Novela: "Você não vale nada", do Grupo Calcinha Preta. Os integrantes da banda fizeram questão de cumprimentar a atriz Dira Paes - intérprete da Norminha, que tinha a canção como tema em "Caminho das Índias" - antes de subir ao palco.

Concorreu (SIC) ao Prêmio Extra com — “Bem ou mal”, NX Zero (“Malhação”); “Deus e eu no sertão”, Victor & Leo (“Paraíso”); “Malandro é malandro, mané é mané”, Diogo Nogueira (“Caminho das Índias”); “Meu sonho”, Paralamas do Sucesso (“Caras & bocas”); e “Uma prova de amor”, Zeca Pagodinho (“Caminho das Índias”).

Um abraço,

Lua

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

21JAN2010 - Dia de Paralamas no Festival de Verão 2010

Confirmado: Show do Paralamas no Festival de Verão Salvador será no dia 21/jan/2010. Confiram a grade no site do evento clicando aqui.

Ingressos:
Virada de preços no dia 02 de dezembro de 2009

Ingressos Individuais
- Pista Inteira: 60,00
- Pista Meia: 30,00
- Camarote Vip Pepsi: 116,00
- Camarote Baladas: 70,00

Ingressos Passaportes (4 dias)
- Passaporte Pista Inteira: 184,00 (4x R$ 46,00)
- Passaporte Pista Meia: 92,00 (4x R$ 23,00)
- Passaporte Camarote Vip Pepsi: 392,00 (4x R$ 98,00)
- Passaporte Camarote Baladas: 224,00 (4x R$ 56,00)

Clientes Mastercard - Ingressos Passaportes (4 dias)
- Passaporte Pista Inteira: 184,00 (6 x R$30,66)
- Passaporte Pista Meia : 92,00 (6x R$15,33)
- Passaporte Camarote Vip Pepsi: 392,00 (6x R$65,33)
- Passaporte Camarote Baladas: 244,00 (6x R$37,33)

* Ingresso individual em até 3x no Master

COMPRE SEU INGRESSO

Classificação: 14 anos.
Abertura dos Portões: 18h.
Início dos Shows: a partir das 19h.

Condições de pagamento: dinheiro, cartões de débito e crédito.
Pista meia-entrada: obrigatória a apresentação da carteira de estudante no momento da compra e do evento.
Preços válidos para o 1º lote.

Um abraço,

Lua

Mais fotos do HSBC Brasil

Mais fotos do show de sábado no HSBC Brasil - São Paulo-SP. Gentileza do chapa Alê Pinho !






Um abraço,

Lua

09DEZ2009 - Recife/PE - Paralamas gravam participação no DVD ao vivo da Nação Zumbi

Depois do show histórico no Marco Zero em Recife-PE em pleno Carnaval/2008, os Paralamas retornam à Manguetown para mais uma vez se juntar ao Maracatu Atômico da Nação Zumbi e participar do DVD ao vivo da revolucionária banda pernambucana. Vai ser no dia 09/dez no Festival Música Brasil, no mesmo Marco Zero. Detalhes no site do Festival, clicando aqui.

Recorde o show anterior no Carnaval 2008 clicando aqui. Veja também a minha matéria sobre, postada aqui mesmo no blog, clicando aqui.

Foto: Milton Mansilha

Feira Musica Brasil apresenta o melhor da música brasileira para você!


A programação de shows reúne artistas consagrados de diferentes gêneros musicais e outros da nova geração.

Entre as atrações âncora, estão programados para tocar na abertura, dia 9; Banda Black Rio, com participação de Mano Brown, dos Racionais MCs; dia 10, Sepultura; dia 11, Pitty e Marcelo D2; dia 12, Strike e Fresno; dia 13, Duo Gisbranco e homenagem a Luiz Gonzaga, com banda formada por artistas convidados, entre eles, Arnaldo Antunes.

Serão dois palcos, lado a lado no Marco Zero, onde também estarão os 24 artistas selecionados pelo júri. São eles: A Trombonada, André Abujamra, Aurinha do Coco, Cidadão Instigado, Daniel Migliavacca, DJ Dolores, Fabiana Cozza, Fino Coletivo, Josildo Sá, Júpiter Maçã, Kassin, Macaco Bong, Anna Ratto, Milocovik, Mundo Livre S/A, Murilo da Rós, Nauréa, Nina Becker, Osquestra Contemporânea de Olinda, Paula Morelenbaum, Samba de Rainha, Silvia Machete, Wilson das Neves e Zabé da Loca.

A programação:

09/12
20h30 – Banda Black Rio e Mano Brown
21h30 – Móveis Coloniais de Acaju;
22h30 – Nação Zumbi e Convidados (gravação do DVD ao vivo com participação dos Paralamas do Sucesso)
(...)

Um abraço,

Lua

Paralamas botaram fogo em Queimados-RJ

Os Paralamas do Sucesso encerram as comemorações dos 19 anos de Queimados - Blog Queimados-RJ - 30 de novembro de 2009

Os Paralamas do Sucesso encerram as comemorações dos 19 anos de Queimados
As 70 mil pessoas que passaram na Vila Olímpica de Queimados nos quatro dias de shows - de quinta-feira (26) a domingo (29) - puderam comemorar os 19 anos de emancipação da cidade em grande estilo. Apesar da forte chuva que caiu pouco antes do início do show, os fãs não deixaram de comparecer e prestigiar Os Paralamas do Sucesso no domingo, 29 de novembro, fechando a festa com chave de ouro. Um dos maiores ícones do cenário rock brazuca, a banda liderada por Herbert Vianna emocionou o público ao relembrar os grandes sucessos dos anos 80 como “Meu erro”, “Lanterna dos afogados”, “Alagados” e o primeiro hit lançado pela banda: “Vital e sua moto”.

O trio formado há 27 anos por Herbert (guitarra e voz), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria e voz) também apresentou o repertório de seu novo álbum, “Brasil Afora”, com destaque para "A lhe esperar" e "Meu sonho". No palco, o grupo agradeceu o carinho e simpatia dos queimadenses, parabenizou o prefeito, Max Lemos, e a população pela festa da cidade.

(...)
Um abraço,

Lua

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

27 anos de Paralamas e cantando !

1982: Em 30 de novembro e 1º de dezembro Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone se apresentaram pela primeira vez como Os Paralamas do Sucesso. O show aconteceu no Western Club (RJ). Entre as músicas do repertório inicial estão “Solidariedade Não”, “Veraneio Vascaína”, “Ainda é Cedo”, “Reis do 49” e “My Way” (Frank Sinatra na versão do Sex Pistols).

Já são 27 anos e contando ! Longa vida aos Paralamas !

Um abraço,

Lua

Sociais - Herbert Vianna passeia pelo Leblon (Ego Notícias)

Herbert Vianna passeia pelo Leblon - Do EGO, no Rio - 30/11/09 - 07h45 - Atualizado em 30/11/09 - 07h45

Músico sai sozinho dando exemplo de autonomia. Herbert Vianna sempre foi um exemplo de superação e autonomia. No domingo, 29, o músico saiu sozinho para um passeio noturno pelo Leblon, Zona Sul Rio.

Um abraço,

Lua

Obs.: Foto: Fausto Candelária/AG News

domingo, 29 de novembro de 2009

28NOV2009 - Paralamas no HSBC Brasil - Vídeos no YouTube

Enviados pela Giselle Machado Barboza para o YahooGrupos OsParalamas:

Mormaço

Sonífera ilha/Ska

A lhe esperar

Pólvora


Download
Copie os links abaixo no Youtubecatcher, clique em "Download video". Na hora de salvar, não se esqueça de acrescentar .flv ao final do nome do arquivo. Assista com o FLVPlayer.

Mormaço: http://www.youtube.com/watch?v=yPZekMaR96A
Sonífera ilha / Ska: http://www.youtube.com/watch?v=pcONFHp8kFo
A lhe esperar: http://www.youtube.com/watch?v=L4M0-mny6ng
Pólvora: http://www.youtube.com/watch?v=3xeCodSBwxs

Um abraço,

Lua

28NOV2009 - Folha Online - Paralamas recorda antigos sucessos em show do disco novo em São Paulo

Chamar a musica de “Allright”, ainda mais com tudo junto dá vontade deixar de aparecer no site da Folha “Sem mais adeus”... bom... a repórter também não diz coisa com coisa... primeiro, diz que” "Meu Erro" (...) foi uma das poucas apresentadas com novo arranjo.”; logo depois vai lá e fala do set acústico....

Paralamas recorda antigos sucessos em show do disco novo em São Paulo
29/11/2009 - 14h15 - REGIANE SOARES - da Folha Online

Foi um show saudosista, para matar a vontade dos fãs de todas as épocas. Antigos sucessos fizeram a alegria do público que esteve ontem à noite no HSBC Brasil, em São Paulo, para a apresentação de Os Paralamas do Sucesso.

O trio, formado por Herbert Vianna (guitarra e voz), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria), divulgava o mais recente CD, "Brasil Afora", mas das 28 canções que tocaram ontem, somente cinco eram do disco novo "Allright", "Meu sonho", "A lhe esperar", "Mormaço" e "Quanto tempo". Sorte dos fãs mais antigos.

O show começou com casa cheia. A surpresa ficou por conta do novo cenário, de Zé Carratu, uma espécie de tapeçaria que cobria todo o fundo do palco com desenhos multicoloridos que mudavam de cor conforme a iluminação, comandada por Marcos Olívio.

O trio também se colocou no palco de um jeito novo. Barone, que quase sempre se apresenta atrás de Herbert e Bi, desta vez estava no canto direito do palco, ao lado de Herbert.

Bi estava como sempre, solto pelo palco e se divertindo com as velhas e novas canções.

Herbert estava ao centro, mas desta vez em cima de uma plataforma de uns 30 centímetros de altura, provavelmente para ampliar o campo visual limitado pela cadeira de rodas. Como uma forma de "uniformizar o palco", Barone também foi colocado em cima de uma plataforma da mesma altura.

Para acompanhar, a banda trouxe os músicos João Fera (teclados), que há mais de 20 anos toca com os Paralamas, Monteiro Jr. (sax) e Bidu Cordeiro (trombone). Estavam felizes, fazendo o que de melhor sabem fazer: tocar ao vivo.

Os Paralamas abriram o show com "Allright", de Carlinhos Brown e Alain Tavares, uma das músicas de "Brasil Afora". Depois vieram oito antigos sucessos dançantes, como "Dos Margaritas", "O Beco", "Ela disse adeus" e "Romance Ideal", e o público, sentado, acompanhava somente com os braços levantados. Foi quase uma tortura ouvir "Perplexo" sentado e rodeado por mesas e cadeiras.

Mas foi em "Meu Erro" que o público reagiu com mais entusiasmo. Um dos maiores sucessos da banda, a música foi uma das poucas apresentadas com novo arranjo. A maioria das velhas canções foi apresentada como em outros shows. A exceção foi para a "A novidade", que assim como "Meu Erro" ganhou um novo arranjo nos metais.

Acústico

Já no meio do show a banda apresentou um set acústico, com João Fera e Herbert nos violões, Bi no baixo acústico e Barone apenas com uma caixa e um bumbo. Tocaram quatro músicas. A primeira foi "Mormaço", a melhor surpresa de "Brasil Afora". Depois vieram "Rio Severino", "Caleidoscópio" e "Uns Dias".

Na volta da formação inicial, Barone surpreendeu o público ao cantar "uma musiquinha de outra banda que a gente gosta muito": "O vencedor", de Los Hermanos.

Quando o público já não aguentava mais ficar sentado, Herbert deu a ordem para que todos ficassem em pé para acompanhar "Lourinha Bombril", seguida das também dançantes "Alagados" e "Uma brasileira", que encerrou o show.

No bis, também foi só velharia. Além de "Sonífera Ilha", dos Titãs, Os Paralamas encerraram a noite com "Óculos" e "Vital e sua moto". Longe de se conformar com sua limitação física, Herbert aproveitou sua própria canção para expor sua condição: trocou um dos versos de "Óculos" e encerrou o espetáculo ovacionado pelo público. "Em cima dessas rodas também bate um coração."