quarta-feira, 9 de dezembro de 2009


Fonte: blog do Mauro Ferreira - post publicado 09DEC2009
A escolha pela APCA dos melhores de 2009 na área musical surpreendeu, em especial na categoria Melhor Disco. De acordo com a Associação Paulista dos Críticos de Arte, Aline Calixto - primeiro álbum da homônima cantora mineira, lançado em junho pela Warner Music - foi o melhor disco do ano. A APCA também premiou Céu (como cantora, pelo CD Vagarosa), Lenine (eleito o melhor compositor), Maria Gadú (escolhida a Revelação do ano), Ney Matogrosso (prêmio pelos shows Inclassificáveis e Beijo Bandido) e Paralamas do Sucesso (Melhor Grupo). Os jurados Ayrton Magnani Júnior, Inês Fernandes Correia e José Roberto Fresch também decidiram fazer Homenagem Póstuma ao cantor e compositor Zé Rodrix (1947 - 2009), morto em 22 de maio. Os prêmios somente vão ser entregues a tais eleitos em abril de 2010.

P.S.: APCA = Associação Paulista dos Críticos de Arte.

Um abraço,

Lua

Fotos do Herbert gravando com Gurus



Fotos retiradas do blog da Sheila Martins registrando a participação do Herbert Vianna e do João Fera na gravação do CD do grupo Gurus.

Para mais detalhes da participação do Herbert neste trabalho, clique no tag Gurus à direita do site.

Um abraço,

Lua

Rádio Transamérica São Paulo entrevista João Barone e erra o nome do Herbert a entrevista inteira...

Os Paralamas do Sucesso - publicada aqui no site da Rádio Transamérica
Por Isadora Carvalho - Da Redação

A banda Os Paralamas do Sucesso, que está na estrada há 27 anos, lançou no começo deste ano um novo trabalho, “Brasil Afora”, que foi muito bem recebido pelo público.

Conversamos com o baterista João Barone, que nos contou como foi o processo de gravação do álbum e sobre a sua participação no documentário “Hebert de Perto”, que retrata a vida do líder da banda e consequentemente a história dos Paralamas do Sucesso.

Confira a entrevista!

Transanet: O álbum “Brasil Afora” foi gravado em Salvador e no Rio de Janeiro. De quem foi a ideia de gravar nessas capitais?
João Barone: O último álbum foi muito pensado e repensado. Passamos um ano e meio preparando o repertório. A maior parte foi feita no Rio de Janeiro no meu estúdio, onde a gente se encontrava com uma frequência muito boa. Quando já estávamos prontos para gravar, pensamos em um lugar para ficarmos bem à vontade e lembramos do estúdio do Brown que tem uma atmosfera muito legal. Lá passamos nove dias gravando as bases, o que deu um resultado maravilhoso.

Transanet: No disco há as participações de Carlinhos Brown na faixa “Sem Mais Adeus” e de Zé Ramalho em “Mormaço”. Como surgiu a vontade de misturar estilos tão diferentes e como foi o convite?
João Barone: As participações especiais vão de encontro à camaradagem e amizade que temos com essas pessoas, além da admiração que temos por todos esses artistas. No caso do Brown, levou quase 15 anos para nos encontrarmos novamente, depois da parceria dele na música “Brasileira” e agora ele apresenta duas músicas novas para esse novo álbum “Quanto Ao Tempo” e “Sem Mais Adeus”. Quanto à participação do Zé Ramalho foi porque recentemente fizemos um show com ele e deu super certo. Achamos que a música que o Hebert compôs, que fala de uma maneira muito bonita das origens dele na Paraíba, iria ficar legal com a participação do Zé, que tem aquela voz marcante. Ele topou o convite na hora e ficou emocionado.

Transanet: A música “A Lhe Esperar” é uma composição de Arnaldo Antunes e Liminha. Ela foi composta especialmente para o novo CD?
João Barone: Essa música do Liminha e do Arnaldo foi praticamente feita para os Paralamas, mas eles não sabiam disso. O Liminha, que foi nosso grande produtor, nos mostrou a canção e adoramos. Por isso, ela se tornou o carro chefe do novo álbum e tem feito muito sucesso.

Transanet: A banda classifica o disco “Brasil Afora” como uma jornada pelo melhor e o melhor dos Paralamas. Ele pode ser classificado assim por ser o primeiro disco em quatro anos de inéditas ou realmente tem a intenção de revisar a carreira do grupo?
João Barone: Pelo fato de ser um trabalho muito alto astral, o disco foi muito bem recebido. Quem conhece os Paralamas ao longo dessa carreira de 27 anos, sabe que o nosso trabalho reflete o nosso momento, o nosso astral. Desde o primeiro álbum depois do acidente do Hebert, nós fomos nos reencontrando, até chegarmos nesse astral pra cima, mas não tivemos a intenção de revisitar a carreira.

Transanet: Você pode destacar alguma música que marcou especialmente a carreira de vocês?
João Barone: É muito difícil destacar uma música de um repertório tão amplo quanto dos Paralamas, mas escolho “Alagados”, pois foi uma música muito emblemática na nossa carreira e possui muita representatividade na nossa história.

Transanet: Nesses 27 anos de carreira existe algum sonho que ainda não realizaram?
João Barone: Cada dia que você sobe em um palco é um sonho realizado, a gente ainda tem essa disposição de tocar. Este ano fomos premiados como “Melhor show”. Conseguirmos manter a banda em ação, mesmo depois do acidente, e isso é a realização de um sonho. Poder gravar um disco só quando a gente tiver assunto, respeitando o nosso público, também é um sonho.

Transanet: O documentário “Hebert De Perto”, que conta a vida e carreira do Hebert Viana, foi lançado recentemente. Como foi para você participar? Fale um pouco sobre o filme.
João Barone: Esse documentário teve uma repercussão muito legal, que conta a história do Hebert dentro do contexto dos Paralamas. O filme retrata a história dele, inclusive a época mais trágica de sua vida de uma maneira muito respeitosa tanto em relação a ele quanto a banda.

Transanet: Qual a sua opinião sobre a nova geração de bandas (nacionais) de rock?
João Barone: Muitas horas somos questionados sobre a nossa opinião de bandas do rock brasileiro. Posso citar o Sepultura como uma referência do rock mundial. Vimos o Skank, Raimundos e O Rappa nascerem e considero grandes artistas, que levam multidões aos seus shows. E mais recentemente, posso citar o fenômeno dos Los Hermanos e a Pitty também, que agora lança seu terceiro álbum, que por sinal está muito bom e mostra que a sua carreira vai longe.

Transanet: Como é a sua relação com a internet? Você se comunica com os fãs por meio do Twitter e/ou Orkut? Acha bacana essa proximidade com o público?
João Barone: A internet está na vida das pessoas como a televisão, ela veio para ficar. Acho que ela tem o lado bom, o fato de ser uma ótima ferramenta de comunicação e o ruim, um bombardeamento de informações que pode pirar qualquer um. A banda só agora está utilizando mais essa ferramenta, como meio de comunicação com os fãs e divulgação dos novos trabalhos.

Um abraço,

Lua