quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Em show cheio de problemas, Paralamas participam da gravação do DVD ao vivo da Nação Zumbi

Site oficial da Feira Música brasil: Nação Zumbi arrasta legião para o Marco Zero em gravação de DVD
Os recifenses compareceram em massa ao show de gravação do DVD da Nação Zumbi (PE), no Marco Zero, centro do Recife, em comemoração dos 15 anos de aniversário do álbum Da Lama ao Caos. A apresentação fez parte do primeiro dia de shows da Feira Música Brasil, na quarta-feira (9). Para abrilhantar a noite, os “meninos” levaram para o palco convidados ilustres, como Paralamas do Sucesso, Arnaldo Antunes, Fred 04 e Siba.

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Em show-desastre, Nação Zumbi não coube no Recife - Site Revista O Grito - 10 de dezembro de 2009 in - Paulo Floro

A Nação Zumbi tinha dito que o show de ontem na Feira Música Brasil, no Recife seria inesquecível. E foi. Como o pior da banda.
No show de gravação do segundo DVD do grupo, uma série de erros comprometeram a apresentação. Primeiro com o atraso de uma hora. Depois, pelas interrupções. Quem conseguiu ver o show todo, como o Recife Rock e o blog Acerto de Contas, se decepcionaram.

E aí veio a Nação Zumbi. E, com ela, gente saindo pelo ladrão. Até parecia noite de carnaval. E começaram os problemas. Logo na abertura, com “Fome de Tudo”, deu pane no palco, e mal se ouvia o que Du Peixe cantava. Ainda tentaram dar sequência com “Hoje, Amanhã e Depois”. E, na terceira música, tiveram de parar. Du Peixe pediu desculpas e disse que a banda voltaria em dez minutos. Voltaram, tocaram “Etnia”, e novamente não se ouvia o vocal. O problema, infelizmente, aconteceu em pelo menos 80% do show. Arnaldo Antunes precisou ser chamado duas vezes para cantar “Antene-se”. Zeroquatro tocou cavaquinho e cantou em “Rios, Pontes e Overdrives”, mas o som não colaborava. “Risoflora” ficou sem voz durante quase toda a sua execução. A banda estava visivelmente – e com razão – irritada. O grande momento do show acabou sendo “Cidadão do Mundo”, onde o grupo pareceu descarregar toda sua raiva.

Foi anunciado então um intervalo de cinco minutos para a entrada dos Paralamas do Sucesso, que acabou se convertendo em quase meia hora de espera. Tocaram uma versão espetacular de “A Praieira”, bem diferente da original, e emendaram com “Selvagem”, do Paralamas. E aí resolvi que já era hora de ir embora.

Antes do show começar a praça do Marco Zero estava totalmente lotada, o que não é difícil, pois não se trata de uma área tão grande para shows gratuitos. Aliás, não sei quem inventou que ali era um bom lugar para fazer shows. Para carnaval serve, pois a festa se espalha pelo Bairro, mas para um evento único, e gratuito, o espaço se torna muito pequeno.

Apesar do belo palco e iluminação, o som estava péssimo, e só foi melhorar do meio para ao fim do show, e mesmo assim longe de qualquer padrão mínimo de qualidade. Quem não estava na frente do palco só ouvia o que rolava como som ambiente. Os instrumentos todos abafados, com excesso de “graves”, praticamente não se escutando a voz de Jorge Du Peixe.

Depois de três músicas a banda inclusive interrompeu o show por alguns minutos para arrumar o som. Além disso, como é normal em gravações de DVD, voltaram para repetir músicas com problemas na apresentação.

O curioso é que muita gente não conseguiu nem mesmo chegar ao local dos show, no Marco Zero, tradicional palco para shows de grande porte. Nação Zumbi é uma banda com um apelo popular indescritível no Recife. Pessoas de todas as parte da Região Metropolitana vem até o show, como se fosse um chamado. As ruas no entorno da praça estavam apinhadas e várias brigas foram registradas. Qual lugar no Recife comporta um show gratuito da Nação Zumbi? Nenhum.

Fui a um show do grupo no Carnaval do Recife, em 2005, no Rec Beat. O palco era menor e o espaço ficou apertado para tanta gente. Resultado: uma das piores experiências que já presenciei. A impressão que dava era que existia uma briga generalizada e que seria pisoteado. Demorei 40 minutos para me evadir por uma das ruas ao lado do Paço Alfândega, onde acontecia tudo. A banda, claro, não tem muito a ver com isso, mas ao mesmo tempo em que se discute a infra-estrutura para espetáculos na cidade, se reflete também sobre o tamanho que ela alcançou hoje em dia.

Até parecia noite de carnaval. E começaram os problemas.
Cobertura: Feira Música Brasil – Marco Zero –
Primeiro dia - Site Recife Rock - Por Hugo Montarroyos


Hoje vou começar pelo fim. A Nação Zumbi fez ontem, na Feira Música Brasil, aquele que talvez tenha sido o pior show de sua carreira. E a culpa não foi deles. A imponente estrutura de palco, iluminação e som não foi capaz de tirar o gosto de fiasco que o festival acabou passando. Aliás, quanto terá custado tudo? Dois palcos gigantes como o Marco Zero nunca viu igual. Sem contar o restante do aparato que envolve todo o Recife Antigo.

Voltando à Nação: a banda foi obrigada a parar o show várias vezes. Mal se ouvia a voz de Jorge Du Peixe durante boa parte da apresentação. E, em momento de claro desabafo, Lúcio Maia chegou a mandar um “estou afim de quebrar o equipamento lá dentro”.

Acabou sendo frustrante para todos. Para o público, que compareceu em massa em número surpreendente para uma noite de quarta-feira; e para a banda, que elaborou um repertório muito caprichado que, além de cobrir todas as fases da carreira, ainda mostrava novos arranjos para velhas e boas canções. Vai ser difícil extrair um DVD disso tudo. Uma pena.

Já os outros shows transcorreram tranqüilamente, em palco que não chegou a apresentar grandes problemas. E a coisa poderia ser resumida da seguinte forma: Banda Black Rio empolgando apenas com a participação do genial Mano Brown; e Móveis Coloniais de Acaju fazendo o melhor show da noite, embora já tenha visto apresentações bem melhores deles.

Com 35 minutos de atraso, coube à Banda Black Rio a ingrata tarefa de abrir a noite. Ingrata porque ninguém no Marco Zero parecia conhecer nada do repertório deles. Preocupados em agradar, disseram que o pernambucano era um povo bonito e afinado. Mas nem isso surtiu efeito. Pena, pois o grupo faz um som muito interessante, abrasileirando a música negra norte-americana dos anos 70. Ou, como melhor resumiu um amigo, “trata-se do funk carioca que presta”. Mas o clima só esquentou mesmo quando Mano Brown foi chamado ao palco. Carismático, fez boa parte do público vibrar em versão surpresa de“Vida Loka Parte 1”. Foi bonito de ver.

O Móveis Coloniais de Acaju tocou para seu público, que já é numeroso no Recife. O problema é que o grupo anda priorizando o repertório do segundo disco, “Complete”, que é bem inferior ao seu fantástico álbum de estreia. As músicas do disco novo parecem não engatar nunca, e, por vezes, o show fica cansativo e chato. Tanto que é nítida a diferença quando eles tocam “Copacabana”. A banda, como de costume, desceu do palco e tentou abrir uma roda. André, o vocalista, também encarou o público de perto. Mesmo sem fazer um grande show, foi, disparado, a melhor apresentação da noite.

E aí veio a Nação Zumbi. E, com ela, gente saindo pelo ladrão. Até parecia noite de carnaval. E começaram os problemas. Logo na abertura, com “Fome de Tudo”, deu pane no palco, e mal se ouvia o que Du Peixe cantava. Ainda tentaram dar sequência com “Hoje, Amanhã e Depois”. E, na terceira música, tiveram de parar. Du Peixe pediu desculpas e disse que a banda voltaria em dez minutos. Voltaram, tocaram “Etnia”, e novamente não se ouvia o vocal. O problema, infelizmente, aconteceu em pelo menos 80% do show. Arnaldo Antunes precisou ser chamado duas vezes para cantar “Antene-se”.Zeroquatro tocou cavaquinho e cantou em “Rios, Pontes e Overdrives”, mas o som não colaborava.“Risoflora” ficou sem voz durante quase toda a sua execução. A banda estava visivelmente – e com razão – irritada. O grande momento do show acabou sendo “Cidadão do Mundo”, onde o grupo pareceu descarregar toda sua raiva.

Foi anunciado então um intervalo de cinco minutos para a entrada dos Paralamas do Sucesso, que acabou se convertendo em quase meia hora de espera. Tocaram uma versão espetacular de “A Praieira”, bem diferente da original, e emendaram com “Selvagem”, do Paralamas. E aí resolvi que já era hora de ir embora.

Duas certezas: a banda só levou o show adiante porque sabia que iria causar um tumulto generalizado se o cancelasse. E, se eu fosse Lúcio Maia, teria quebrado tudo lá dentro. Brincadeira. Mas posso compreender perfeitamente a frustração da banda. Que hoje tudo dê certo. Amém!

Nota: Fotos de Priscilla Buhr/Fundarpe disponibilizadas no Portal Pernambuco Nação Cultural com uma licença Creative Commons de Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil
http://acertodecontas.blog.br/cultura/nao-zumbi-grava-dvd-com-som-ruim-e-show-fraco/
FEIRA MÚSICA BRASIL
Nação Zumbi grava DVD com som ruim e show fraco

A noite ontem era da Nação Zumbi, disparada a melhor banda pernambucana, que fez um show para gravar seu DVD ao vivo com participações de Arnaldo Antunes e Paralamas do Sucesso. E foi uma decepção completa. A Nação Zumbi estava irreconhecível.
Antes do show começar a praça do Marco Zero estava totalmente lotada, o que não é difícil, pois não se trata de uma área tão grande para shows gratuitos. Aliás, não sei quem inventou que ali era um bom lugar para fazer shows. Para carnaval serve, pois a festa se espalha pelo Bairro, mas para um evento único, e gratuito, o espaço se torna muito pequeno.
Apesar do belo palco e iluminação, o som estava péssimo, e só foi melhorar do meio para ao fim do show, e mesmo assim longe de qualquer padrão mínimo de qualidade. Quem não estava na frente do palco só ouvia o que rolava como som ambiente. Os instrumentos todos abafados, com excesso de “graves”, praticamente não se escutando a voz de Jorge Du Peixe.
Depois de três músicas a banda inclusive interrompeu o show por alguns minutos para arrumar o som. Além disso, como é normal em gravações de DVD, voltaram para repetir músicas com problemas na apresentação.
Para piorar, a sequência de músicas estava toda fora de contexto, alternando momentos bons e ruins, fazendo com que o show esfriasse o tempo todo. A impressão que tenho da banda é que só não estoura de verdade no resto do país por causa disso. Apesar de um repertório excelente, deixa o show esfriar desnecessariamente, como por exemplo, na metade da apresentação, com uma abertura interminável de Rios, Pontes e Overdrives.
Especialmente em uma gravação de DVD é preciso ter muito pulso e profissionalismo para fazer um grande show do começo ao fim, principalmente sem falhas técnicas. Já fui antes à gravação de dois shows, do Barão Vermelho e dos Paralamas, onde tudo (especialmente o som) estava impecavelmente organizado e sem falhas, e isso faz a diferença.
De bom apenas o fato de terem retomado algumas das melhores músicas da época do saudoso Chico Science, como Etnia, clássico do segundo disco da banda.
Com aquele som que estava ali, algum produtor vai ter que trabalhar muito para gravar um DVD que fique bom.
De resto, tudo como sempre foi: cerveja quente sendo vendida, bagunça no trânsito no Bairro, com carros trafegando entre as pessoas e policiamento praticamente inexistente.
Autor: Pierre Lucena - 10/12/09 às 11:10
http://pe360graus.globo.com/daliana/diversao/musica/2009/12/10/BLG,2409,2,225,DALIANA,1349-CARNAVAL-FORA-EPOCA.aspx
CARNAVAL FORA DE ÉPOCA
10.12.09 13:10 - Por Daliana Martins
Parecia Carnaval, essa quarta, no Recife Antigo... Uma multidão - cerca de 70 mil pessoas, segundo a Polícia Militar - tomou a praça do Marco Zero e adjacências para assistir ao show de gravação do DVD do Nação Zumbi, pela FMB, com participações dos Paralamas do Sucesso, Siba e a Fuloresta, Fred 04 e Arnaldo Antunes. Na frente do palco, uma área VIP 'ensurdecedora' (com a caixa de som bem ali) reuniu a 'cena' do Recife - os cineastas Marcelo Gomes, Claudio Assis e Lírio Ferreira, e mais André Rosemberg, Danielle Hoover e Lula Queiroga, Melina Hickson, o secretário Renato L, Luciana Félix, da Fundarpe... O prefeito João da Costa também circulou por ali.
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No dia 3 de janeiro a Globo Nordeste transmite o show depois do Domingo Maior.
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Logo mais, é o Sepultura quem comada a festa na Feira Música Brasil, no mesmo 'batlocal'.

Nação Zumbi recebeu Hebert Viana os Paralamas no show do Marco Zero
Créditos: Daniella Nader/divulgação

Demais fotos: http://espalhafatocoberturas.blogspot.com/2009/12/na-ultima-quarta-feira-09-rolou-uma.html
Por Carlos Melo
Luciana Rodrigues
Gabrielle Barros
Giovanni Nascimento


Créditos: Daniella Nader/divulgação - publicada no Portal PE 360 Graus


Créditosdas fotos abaixo: Blog Espalha Fatos Coberturas
Demais fotos: Carlos Melo / Luciana Rodrigues / Gabrielle Barros / Giovanni Nascimento





Um abraço,

Lua

Baile do Simonal amanhã na Globo

Baile do Simonal será exibido nesta sexta na TV - Show foi gravado em junho no Rio de Janeiro
10/12 - 18:13 - Augusto Gomes, iG São Paulo

O programa Som Brasil desta sexta-feira (11), exibido pela Rede Globo, vai homenagear o cantor Wilson Simonal. Serão exibidos trechos do show Baile do Simonal, gravado em junho no Vivo Rio, no Rio de Janeiro. A apresentação também deu origem a um DVD e um CD ao vivo, lançados no início deste mês.

O show foi organizado por Wilson Simoninha e Max de Castro, filhos de Simonal, na esteira do sucesso do documentário "Ninguém Sabe o Duro que Eu Dei". "Nós sugerimos alguns nomes, a gravadora sugeriu outros. O que cada um iria cantar, com algumas exceções, também foi sugestão nossa", explicou Simoninha.

Um dos poucos a escolher o que iria interpretar foi o Paralamas do Sucesso. A banda fez questão de tocar "Mustang Cor de Sangue", composição de Marcos e Paulo Sérgio Valle gravada por Simonal em 1969. Outros destaques do show foram Maria Rita cantando "Que Maravilha", de Jorge Ben e Toquinho, e "Mamãe Passou Açúcar em Mim" com Mart'nália.

A ideia de Max e Simoninha foi chamar artistas jovens. "Não queríamos só artistas da mesma geração que o Simonal", explica Simoninha. A exceção é Caetano Veloso. O baiano interpreta "Remelexo", de sua própria autoria. "Pouca gente se lembra, mas Simonal foi o primeiro artista a gravar Caetano depois da Maria Bethânia", recorda.
A exibição do Baile do Simonal dentro do Som Brasil está marcada para a madrugada desta sexta (11) para sábado (12), logo após o Programa do Jô, na Rede Globo.

Um abraço,

Lua