sexta-feira, 31 de julho de 2009

Andréas Kisser cita Herbert como exemplo

Não há limites para a música - Por Andreas Kisser, colunista do Yahoo!Brasil

Acabei de voltar de uma turnê com o Sepultura na Europa, que durou um mês e passou por 25 cidades, em 14 países. Foi espetacular. Nestas visitas rápidas que o Sepultura faz em cada cidade, eu sempre encontro gente interessante com histórias inacreditáveis e inspiradoras.

No show de Paris, depois da passagem de som, eu conheci um brasileiro, Andre Santos, que mora na França já há algum tempo. Ele é baixista e tem uma banda, a Abinaya, com amigos franceses. A banda faz um som pesado, com influências da percussão brasileira e vocal em francês (confira o MySpace do grupo).

Mas o fato que mais me chamou a atenção é que o baterista, Nicolas Vieilhomme, é cego!Uau! Fiquei surpreso com aquilo, nunca ouvi falar de um baterista cego, e ele toca muito bem. Andre me contou que em um show ele bateu com a baqueta no prato, ela escorregou da mão dele, subiu e quando voltou, ele pegou de volta, como se fosse um malabarista. Incrível. Outros sentidos se agussam quando um é inexistente.
Então comecei a pensar em outros casos de músicos com necessidades especiais, de como estas necessidades não atrapalharam seus sonhos e o quanto isso dá motivação a qualquer pessoa, principalmente àquelas que reclamam de tudo na vida.

Entre estes músicos que citei está Ray Charles que, vivendo nos Estados Unidos em meados do século passado, além de enfrentar as dificuldades de ser cego, vivia em uma sociedade racista. Não podemos esquecer também de Stevie Wonder, um dos músicos mais influentes da música norte-americana e Jeff Healey, guitarrista norte-americano de blues, que tocava a guitarra no colo de uma maneira totalmente única. A cegueira fez com que ele adaptasse o instrumento e o tocasse de uma outra forma, inspirando outros músicos, cegos ou não, a tocarem como ele.

Tony Iommi, lendário guitarrista do Black Sabbath, perdeu as pontas dos dedos quando trabalhava em uma siderúrgica na Inglaterra. Isso não o impediu de tocar guitarra. Ele arrumou pequenos pedaços de borracha e as grudava na ponta dos dedos. Hoje é considerado o verdadeiro inventor do heavy metal.

O baterista do grupo britânico Def Leppard, Rick Allen, sofreu um acidente de carro em 1984 e perdeu o seu braço esquerdo, mas não desitiu da bateria. Os companheiros de banda não deixaram de acreditar e com uma bateria totalmente reformulada e adaptada à sua nova condição, Allen voltou a tocar no mais alto nível, tornando-se uma referência no cenário do hard rock. Impressionante!

Django Reinhrardt, um dos guitarristas de jazz mais respeitados no mundo, também por causa de um acidente, queimou severamente suas pernas e a mão esquerda, o que acabou praticamente paralizando os dedos três e quatro. Ele se recusou a seguir a ordem dos médicos, que queriam amputar a sua perna direita e afirmavam que ele nunca mais tocaria guitarra. Claro que isto não parou Django, ele voltou a tocar guitarra, somente com dois dedos funcionando na mão esquerda e revolucionou o instrumento no jazz. Outro gigante do jazz era Thelonius Monk. Pianista único, de acordes e escalas dissonantes, ritmos alucinantes e um toque inconfundível, ele sofria de distúrbios mentais.

E tem ainda meu amigo Herbert Vianna, grande compositor, guitarrista e vocalista dos Paralamas do Sucesso. Herbert sofreu um acidente, caindo na baia em Angra dos Reis quando pilotava o seu planador. Ele perdeu sua mulher, Lucy, e ficou paraplégico. Herbert também perdeu parte de sua memória, mas não perdeu a música. A recuperação foi lenta e demorada, mas sempre evolutiva. A música foi a força que manteve Herbert vivo e atuante. Hoje, ainda se apresenta nos palcos com vigor, técnica, inteligência e muito sentimento, uma verdadeira aula de vida.

Herbert, Os Paralamas e Andréas juntos tocando “Mensagem de Amor”


Enfim, são vários os casos e histórias de vitórias. A música, mais uma vez, se mostra como um terreno fértil e instigante, onde os maiores problemas são solucionados, mesmo aqueles que parecem ser impossíveis.

Nunca subestime o poder da música.
Abraço a todos.
Andreas Kisser

Paralamas aguardados em Ariquemes-RO

Vejam no detalhe que a "Assessoria" era os nomes do Herbert e do Barone !
Fonte: Rondônia ao vivo - Expectativa para apresentação dos Paralamas em Ariquemes nesse sábado (01)
Uma das bandas de rock mais populares do Brasil, “Os Paralamas do Sucesso”, se apresenta neste sábado em Ariquemes, com expectativa de um público de 40 mil pessoas, segundo os organizadores da 26ª Exposição Agroindustrial de Ariquemes (Expoari).

Hebert Vianna, João Baroni e Bi Ribeiro estão gerando uma grande expectativa não só em Ariquemes, como em boa parte do Estado. Uma prova desta afirmação é a lotação dos hotéis da cidade. Os estabelecimentos mais conceituados estão operando com a capacidade máxima.

Para o presidente da Expoari, José Luiz, o objetivo de trazer um show de rock para uma feira agropecuária é proporcionar uma festa eclética, onde todos possam se divertir. “Nós já apresentamos shows sertanejos como Hugo Pena e Gabriel, Tchê Garotos e João Neto e Frederico. Agora vamos realizar um show de rock com uma das bandas mais queridas do Brasil, que é o Paralamas”, resume.
Fonte: Assessoria

Um abraço,

Lunático

Vídeo Show - Camila Pitanga mostra os bastidores do Som Brasil .

Programa faz homenagem ao grupo Paralamas do Sucesso e vai ao ar na Globo em 31JUL2009
Download: aqui !


Para ver a participação dos Paralamas no Som Brasil, clique aqui!

Um abraço,

Lunático

Derrubando barreiras: Mara Gabrilli entrevista Herbert Vianna (Eldorado FM)

Programa de Mara Gabrilli comemora centésima edição recebendo o vocalista e compositor do Paralamas do Sucesso. Além de música, Herbert fala sobre o que mudou na sua vida após se tornar cadeirante.
Derrubando Barreiras: 'Entre cadeiras e paralamas' - Eldorado FM - 30JUL2009
Comemorando 100 edições do programa, vocalista do Paralamas, Herbert Vianna, é entrevistado; confira!
Por Mara Gabrilli

- O que você sente no seu corpo? Da minha cintura para baixo é uma compressão que parece me esmagar. Isso desde que acordei, depois do acidente. Você sente a mesma coisa?

Foi com essa pergunta que fui recebida pelo Herbert Vianna, compositor e vocalista da banda Paralamas do Sucesso, nos estúdios da Eldorado. Passei por uma inversão momentânea da proposta inicial: achei que seria eu a entrevistá-lo para o Derrubando Barreiras... Respondi.

- Você tem sensualidade? Perguntou ele.

Disse que minha sensibilidade externa é meio confusa, sei que me tocam, mas dependendo do lugar não saberia afirmar exatamente onde. Agora, internamente, sinto muito mais, mais que antes...

- Você sente tesão?

E eu: claro! Essa intensidade não muda. Muda a forma, por isso que é importante olhar...

Veio outra pergunta e outra e outra. Acabamos nos enfronhando numa conversa sobre lesões, corpo, sensibilidade, desejo, quais são as possibilidades e as impossibilidades de quem vê sua vida mudar de ângulo, de modo, de mobilidade. Estar com outras pessoas com deficiência é meter-se num caldeirão de idéias a se compartilhar: propostas, novas terapias, novas formas de se exercitar.

Amigos acabam trazendo novidades e adaptações, porque, enfim, cada pessoa é única na sua deficiência e só ela é capaz de, precisamente, expor todas as suas necessidades. Uma cadeira de rodas, por exemplo. Vocês sabiam que cada cadeira passa por uma adaptação minuciosa para ser exatamente das medidas de seu dono? Eles medem tudo: fêmur, canela, largura do quadril, do tronco... Enfim, mas foi nessa conversa que percebi, também, que a falta dessa convivência paralisa as possibilidades de melhora. Dei uma série de dicas para o Herbert e a mais importante: não pare nunca de se exercitar. As pesquisas com células-tronco estão avançando e precisamos manter o corpo em ordem para poder levantar e sair andando por aí quando a hora chegar!

Paralântico - Atrás dos óculos (eu não era assim não...), em cima de uma cadeira de rodas, e por todos os seus poros, pude enxergar no Herbert uma pessoa absolutamente romântica, poeta, sensível... paralâmica, como ele mesmo adora falar. Uma das sequelas do acidente, segundo ele, foi a lesão cerebral que lhe garantiu uma perda de memória recente. Daí sua fala vagarosa, mas ainda assim penetrante, profunda. As frases são como pequenas lições de poesia... Arremedos de possíveis novas composições. Perguntei se ele iria compor sobre sua nova condição... claro que sim...

"A alma não tem cadeira, não tem perda de movimento, não tem lesão medular. O exercício é se libertar do próprio corpo e deixar só ela te levar".

Vou com o Herbert: paralâmico, romântico, libertário. Acho que ser uma derrubadora de barreiras é não impor nenhum limite, nem físico. Taí o princípio de tudo: reconstatei que minha alma não tem cadeira. Também sou paralâmica.

Download do áudio da entrevista, clique no link a seguir: 20090730eldoradofm - derrubando barreiras - entrevista maragabrillli herbertvianna.mp3

Um abraço,

Lunático

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Paralamas no Baile do Simonal

Um tributo para Wilson Simonal - Época Online - 29JUL2009 - Danilo Casaleti/

Maria Rita, Caetano Veloso, Marcelo D2, Paralamas do Sucesso, entre outros, vão cantar músicas do cantor em um show no Rio de Janeiro. A direção musical será dos filhos de Simonal, Max de Castro e Simoninha

O documentário “Simonal, ninguém sabe o duro que eu dei", de Claudio Manoel, Calvito Leal e Micael Langer, lançado em maio deste ano, ajudou a sacudir a poeira da carreira do cantor. Prova disso é que no próximo dia 11 de agosto, no Rio de Janeiro, Simonal ganhará um tributo, batizado de “Baile do Simonal”, com direção musical de seus filhos Max de Castro e Wilson Simoninha. O show será gravado para ser lançado em CD e DVD ainda este ano pela gravadora EMI.

A lista de convidados inclui nomes como Maria Rita, Caetano Veloso, Paralamas do Sucesso, Marcelo D2, Lulu Santos, Roberto Frejat, Rogério Flausino, Alexandres Pires, Exaltasamba, Sandra de Sá, Samuel Rosa, Diogo Nogueira, Seu Jorge, Fernanda Abreu, Orquestra Imperial, além dos dois filhos do cantor.

Max de Castro, responsável pelos arranjos da apresentação, faz mistério sobre o repertório completo da apresentação, mas adianta alguns números: os Paralamas cantarão "Mustang cor de sangue”, D2 vai de "Nem vem que não tem", Mart’nália deve cantar o hit "Mamãe passou açúcar em mim" e Samuel Rosa ficará com “Carango”.

Max se diz contente com a adesão dos artistas ao tributo. “Além de sentir a empolgação de todos em participar do projeto, eles fizeram questão de demonstrar sua relação com o trabalho do Simonal”, diz Max, que cita Lulu Santos como um dos mais animados. “Ele me disse que o primeiro disco que ele comprou na vida foi 'A nova dimensão do samba' (segundo álbum de Simonal) e que ele estava na plateia do histórico show do Maracanãzinho (quando Simonal fez uma multidão cantar 'Meu limão, meu limoeiro')”. Aliás, Lulu é o único artista que fará seu próprio arranjo para a apresentação.

Uma apresentação dessas faz pensar como seria oportuno que o mesmo tivesse acontecido enquanto Simonal ainda estava vivo, tentando sair do ostracismo. Max concorda, mas diz não culpar a classe artística da época pelo exílio involuntário do pai. “Naquela época, a barra era pesada e as pessoas não tinham informações concretas do que realmente tinha acontecido com ele. Como tudo era meio confuso, as pessoas acabaram se afastando mais pela duvida do que pela certeza”, afirma.

O documentário sobre a vida do cantor, que já está na 12ª semana de exibição e teve cerca de 70 mil expectadores, cumpre, de certa forma, o papel de reabilitar a figura de Simonal. O filme trouxe de volta, e apresentou aos mais jovens, a sua música, além de relembrar momentos históricos da carreira do cantor, como a sua apresentação ao lado de Sarah Vaughan, na década de 60.

O filme também serviu para aparar algumas arestas da vida de Simonal, como o episódio que envolveu uma surra que o cantor teria mandado amigos policiais aplicar em seu contador, a quem Simonal acusava de roubo. O fato, ocorrido em plena ditadura militar, ganhou proporções gigantescas e o cantor foi acusado de ser informante dos órgãos de repressão do governo. Os amigos se afastaram e a carreira de Simonal praticamente acabou.

De qualquer forma, todo esse barulho em torno da obra de Simonal anima Max de Castro. “Quem não o conhecia fica muito impactado. Quem viveu na época, emociona-se. Imagina que maravilha que é você descobrir, de repente, um 'Ray Charles' ou um 'Marvin Gaye'", afirma o músico. “Pena ele não estar aqui para poder presenciar isto”.

Além do lançamento do tributo em CD e DVD, a EMI vai colocar novamente nas lojas uma caixa com os CDs que o artista fez pela gravadora de 1961 a 1971. Um outro lançamento também deve animar os novos e velhos admiradores do rei do suíngue: um disco chamado "México 70", que só foi lançado no México durante a Copa do Mundo de 70, em que o cantor foi uma espécie de incentivador da seleção brasileira.

Um abraço,

Lunático

domingo, 26 de julho de 2009

Agenda atualizada - show em BH em 28AGO

28 de Agosto - sexta-feira
Local: Chevrolet Hall. Clique no link para mais info.
Horário: 22:00
Preços:
Cadeiras numeradas: Setor único: R$100,00 – inteira / R$50,00 – meia-entrada
Pista/Arquibancada: 1º lote: R$60,00 – inteira / R$30,00 – meia-entrada; 2º lote: a definir

Agenda completa, clique aqui ou vá até o site oficial clicando nos links ao lado.

Um abraço,

Lunático

Herbert Vianna revela quais artistas gostaria de ver no Som Brasil

A matéria original foi publicada no Globo.com e pode ser acessada clicando aqui.

Um clássico do rock brasileiro participa da próxima edição do Som Brasil, programa que a Rede Globo exibe na madrugada de sexta, 31, para sábado, logo após oPrograma do Jô. Os Paralamas do Sucesso são homenageados e também sobem no palco do programa dedicado inteirinho à banda. O vocalista Herbert Vianna vê com muita importância o papel do programa musical.

- Num país com um registro mais ou menos fraco do caminhar dos fatos importantes, sejam políticos, econômicos ou culturais, é uma alegria muito grande para a gente o fato que o nosso trabalho suscite esse tipo de atenção das pessoas. A gente fica muito feliz de ter isso celebrado e de poder participar dessa homenagem também.

Bom os Paralamas são o tema do programa de julho. Mas quem Herbert gostaria de ver homenageado no Som Brasil?

- São tantos nomes... O Brasil é muito rico em termos culturais e musicais. Dava para fazer vários programas. Como alguns nomes simbólicos do pop rock brasileiro que vieram a partir da década de 80, como Renato Russo, Ultraje a Rigor e RPM, que teve uma força e um impacto incrível.

Mais sobre a participação dos Paralamas no Som Brasil, veja o post anterior clicando: aqui ou no site do programa, clicando aqui.

Um abraço,

Lunático

domingo, 19 de julho de 2009

2 imagens

Publicadas no BrOlhares.com.


Um abraço,

Lunático

Blog do Mauro Ferreira - Filme aproxima Herbert com olhares e silêncios


Blog do Mauro Ferreira, 19JUL2009 - Filme aproxima Herbert com olhares e silêncios.
Título: Herbert de Perto
Direção: Roberto Berliner e Pedro Bronz
Cotação: * * * *
Estreia prevista nos cinemas do Brasil para 9 de outubro de 2009

Ao rever em vídeo imagens de sua mulher, Lucy, morta no acidente de ultraleve que o deixou paraplégico em 2001, Herbert Vianna nada fala. Mas a emoção expressada por seu olhar já diz quase tudo. Presente no documentário Herbert de Perto, que estreia nos cinemas em 9 de outubro de 2009 depois de ter sido exibido em festivais e na TV fechada, a cena é um exemplo de como o filme de Roberto Berliner e Pedro Bronz aproxima o guitarrista dos Paralamas do Sucesso mais pelos silêncios e olhares do que propriamente pelos depoimentos colhidos entre amigos, familiares e colegas de profissão. O olhar de Herbert também é revelador quando ouve, no mesmo VHS, um premonitório prognóstico feito por ele em início de carreira. "Mesmo se acontecesse alguma tragédia, eu ia começar de novo e ia conseguir tudo de novo", afirma um confiante e cabeludo Herbert em meados da década de 80. Tais momentos já valem Herbert de Perto, filme produzido pela TV Zero. Sem nuncar esbarrar no melodrama, o documentário toca nas feridas ainda abertas do acidente de 2001. Os olhos marejados do empresário do grupo Paralamas do Sucesso, José Fortes, são especialmente tocantes quando ele recorda o momento em que ouviu dos médicos que as chances de Herbert sair com vida do coma eram quase nulas. Mas Herbert de Perto não é um filme sobre o acidente - detalhado por Dado Villa-Lobos, testemunha ocular da tragédia. O acidente e suas sequelas são o assunto dominante na segunda metade do roteiro, mas Herbert de Pertoé, antes, um documentário sobre a trajetória de Herbert Vianna e esta, claro, se confunde com a dos Paralamas. A fartura do material de arquivo ajuda a documentar com riqueza de imagens a evolução de uma das bandas mais importantes do rock brasileiro. São abordados no filme assuntos como a histórica participação do grupo no festival Rock in Rio em 1985 e a providencial ênfase do trio no mercado argentino, no início dos anos 90, quando os Paralamas amargavam fase de baixas vendas e popularidade no Brasil por conta de álbuns como Os Grãos (1991) e Severino(1993). Período que se encerrou com o sucesso de Vamo Batê Lata (1995) - e o filme revive o momento em que Carlinhos Brown mostrou para um entusiasmado Herbert a melodia (ainda sem letra) de Uma Brasileira, que viria a ser o maior hit desse explosivo álbum duplo. Os depoimentos recorrentes do baterista João Barone e do baixista Bi Ribeiro reforçam a união e a amizade que movem o trio há 27 anos. Até mesmo por isso, Herbert de Perto é título essencial na anêmica videografia do rock brasileiro.

Um abraço,

Lunático

sábado, 18 de julho de 2009

Paralamas se apresentam e são homenageados no Brasil

Sobre o programa, que vai ao ar em 31JUL, veja mais detalhes naqui.

“Óculos” - Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone abrem o Som Brasil em homenagem ao grupo cantando um dos grandes sucessos da banda


“Meu sonho” - Para dizer quase tudo que os Paralamas representam na música brasileira, o grupo apresenta seu novo sucesso no Som Brasil

“A novidade” - Os homenageados da vez voltam no tempo e cantam grande sucesso dos anos 80.

"Selvagem" - Digitaldubs emocionam no palco do Som Brasil com nova versão da canção que é um grito de protesto dos Paralamas

“Alagados” - Digitaldubs - Jeru Bantu, Ras Bernardo e BNegão homenageiam os Paralamas com nova versão da música do grupo.

"Quase um segundo" - Com sua belíssima voz, Greice Ive prende a atenção de todos ao interpretar música dos Paralamas

"Meu erro" - Greice Ive homenageia os Paralamas cantando versão de hit da banda

“Uma brasileira” - Representando as mulheres brasileiras, a cantora Greice Ive se apresenta no palco do Som Brasil cantando sucesso dos Paralamas do Sucesso

"Lanterna dos Afogados" - Maria Gadu arrasa no palco do Som Brasil interpretando música dos Paralamas do Sucesso

"Caleidoscópio" - Maria Gadu enche o Som Brasil de cor e energia ao cantar “Caleidoscópio”

"Lourinha bombril" - Maria Gadu incorpora todas as misturas da mulher brasileira e apresenta canção do trio.

Paralamas fecham o Som Brasil - Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone fecham o Som Brasil com um pout-pourri de grandes canções da banda

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Um abraço,

Lunático

Fotos dos Paralamas em Itu-SP (18JUN2009 - Boate Anzu)

O fotógrafo Rapha Bathe cobriu o show para a Revista Regional. Acesse o site e conheça o trabalho dele clicandoaqui. O post dele com a cobertura do show dos Paralamas na cidade está aqui.


Um abraço,

Lunático

Herbert de perto e sem drama (RollingStone)

Sobre a premiação do filme no Festival de Paulínia-SP, veja esse post.
Rolling Stone - Anna Virginia Balloussier - Herbert de perto e sem drama

Frontman do Paralamas do Sucesso conta à Rolling Stone Brasil que só fez um pedido para os diretores do doc Herbert de Perto: não queria "nada telenovelístico"

Tratar de Herbert Vianna é se livrar de alguns vícios da escrita. Seria estúpido, por exemplo, valer-se do clichê "confinado à cadeira de rodas" para falar sobre o líder do Paralamas do Sucesso.

Sim, ele ficou paraplégico após um acidente de ultraleve em 2001, que, num golpe bem mais paralisante, matou sua mulher, a inglesa Lucy. Mas, em vez de experimentar a nova realidade como confinamento, daqueles que imobilizam o espírito de forma tão ou mais atroz como o fazem ao corpo, o artista consegue tirar vantagens da atual fase - adora, por exemplo, poder encarar o público no olho e focar a reação de cada pessoa, em vez de se perder no transe habitual do rockstar em ação, como fazia antigamente. E é isso que Herbert de Perto, documentário que rendeu a Roberto Berliner e Pedro Bronz o prêmio de melhor direção no 2º Festival de Paulínia, mostra bem: um ídolo definitivamente avesso ao estigma de "pobre coitado".

E uma coisa é certa: os diretores tiveram destreza ao pular armadilhas sentimentaloides, abordando o episódio do acidente sem apelação. Uma proeza e tanto, já que seria fácil descarrilhar para o dramalhão em cenas capitais, como quando Dado Villa-Lobos narra ter visto "o avião se espatifar na água" após algumas piruetas, enquanto a galera tomava caipirinha numa praia de Angra dos Reis (RJ). Mas pouco depois acompanhamos a (bastante desacreditada, por sinal) recuperação de Herbert - que acordou trocando tudo (cantava uma música com a melodia de outra, por exemplo). "Não tenho esse registro", o músico contou à reportagem da Rolling Stone Brasil, na quinta, 16, horas antes de o Paralamas tocar na cerimônia de encerramento do 2º Festival de Paulínia. "No momento inicial, só falava inglês. Depois, espanhol. Isso porque foram duas línguas em que mergulhei com alegria e persistência".

Alegria e persistência. Duas palavras-chave para descrever a guinada do músico, que quando criança pediu para um Papai Noel, desses que toda loja tinha em dezembro, trocar seu presente - estava nem aí para a bicicleta, queria mesmo um violão. Herbert conta que fez apenas um pedido a Berliner, de quem é camarada desde os anos 80: "Não usar uma direção 'telenovelística' e lacrimogênea".

Antes do encontro no festival, o site da Rolling Stone Brasil trocou uma ideia com Berliner há duas semanas, por telefone. Durante a conversa à distância, ele calculou que o primeiro esbarrão com o músico foi em 1982. "Eu fazia parte da turma que tinha fundado o Circo. Era ator e virei videomaker. Tinha o Rock Voador todos os sábados; bandas como Blitz, Barão [Vermelho], Celso Blues Boy, Kid Abelha, Lobão, Lulu Santos."

Foi assim que ele virou chapa dos Paralamas - proximidade que lhe garantiu um arquivo e tanto sobre a banda. Além de dirigir vários clipes, como "Alagados" e "Trac Trac", o cineasta colheu muito do fundo do baú - no caso, o da produtora TV Zero, da qual é fundador e que este ano colocou outro doc musical na praça, Simonal - Ninguém Sabe o Duro Que Dei. "Herbert sempre foi bom moço, nunca fez nada demais. Todos nós", o diretor disse, com capricho na dose de ironia, em entrevista coletiva de imprensa realizada na quinta.

Pedro Bronz, convidado para tocar o projeto junto a Berliner, explicou à RS Brasil a riqueza de imagens de arquivo. "Ao longo da carreira, Herbert se expôs muito na mídia. Fora o lado pessoal do Bob [Berliner] e o arquivo da TV Zero. Conseguimos shows nunca vistos e até todo processo de recuperação, com cenas filmadas pelos enfermeiros do hospital."

No doc, o frontman do Paralamas aparece assistindo a vários desses vídeos - chega a falar que "este mané não sabe bem do que está falando", quando vê sua versão moleque (várias vezes com os óculos clássicos e um casaco do Mickey) dando pitaco sobre a vida (como a facilidade em recomeçar depois de uma tragédia). "Era um conhecimento bem mais superficial do tema", Herbert admitiu à repórter. Mas ele sabe que seu grande incentivo foi saber que Lucy odiaria vê-lo cabisbaixo por um momento sequer. "Nosso amor foi honesto e curioso. Nos casamos numa igrejinha de um condado na Inglaterra. Na plaquinha, o ano de fundação é mais antigo do que o do descobrimento do Brasil."

Para Herbert, o bacana é ver a mudança de ponto de vista menos traumático do que todo mundo acha que deve ser. Não à toa escreveu, em "Brasil Afora", faixa-título do novo álbum dos Paralamas, os seguintes versos: "Não viver a causar pena/ Por cuidar tanto das pernas/ Conhecer uma pequena/ Que me entregue o coração".

Um abraço,

Lunático

Herbert De Perto premiado no Festival de Cinema de Paulínia-SP

Leia uma crítica de quem assistiu ao filme no Blog Botecos do Valé do Café e no Blog Câmera Escura.

Herbert de Perto ganhou prêmio de Melhor Direção na categoria documentário no Festival de Paulínia-SP.

Sobre o filme, veja o post anterior clicando aqui.

Gazeta do Sul - Sancler Ebert - Equívocos e erros marcam final do Festival de Cinema de Paulínia
(...)
Deu o troféu de direção a Roberto Berliner e Pedro Bronz, de "Herbert de Perto", sobre a trajetória artística e pessoal do roqueiro Herbert Vianna que perdeu a mulher e quase morreu num acidente de ultraleve. Depois da premiação, Herbert e seu grupo, Paralamas do Sucesso, deram show no mesmo palco onde pouco antes as trapalhadas haviam acontecido.
(...)

Fotos do show:
EPTV.com - Melissa de Miranda - Festival de Cinema elege 'Olhos Azuis' como Melhor Filme




Ainda em Paulínia-SP, nesta 6a. feira, o show da banda Paralamas do Sucesso abre a XIX Gincana de Férias da cidade.

Um abraço,

Lunático

quinta-feira, 16 de julho de 2009

V, o Vídeo

Este vídeo foi lançado simultaneamente com o disco D e contém o show que os Paralamas fizeram em Montreux, no ano de 1987. O vídeo inclui também trechos de um show no Ibirapuera em SP, entrevistas nas casas dos Paralamas e num sítio em Mendes (RJ).
MÚSICAS: Selvagem, Vital e sua moto, Alagados, Sing our own song, Óculos, Você, Charles anjo 45, Será que vai chover?, Uns dias.
DIREÇÃO: Sandra Koguti e Roberto Berliner
CAPA: Gringo Cardia
Parte #1

Parte #2

Parte #3

Parte #4

Parte #5

Parte #6

Parte #7

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Um abraço,

Lunático

A estrela de João Barone

João Barone conversa com Angélica sobre o seu documentário sobre o Dia D, na Segunda Guerra Mundial: "Um Brasileiro no Dia D". Ele fala também sobre o livro de fotos dos Paralamas lançado pelo Maurício Valadares.


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Um abraço,

Lunático

Bi Ribeiro tá eleito

O rock nacional foi as urnas e elegeu Barone e Bi para a banda dos sonhos do rock nacional. Clique aqui e veja o post anterior sobre o assunto. Veja aqui a matéria sobre o Barone.

Mais detalhes sobre a eleição: Diário do Grande ABC - Rock na urna

Veja aqui uma matéria do Dojival Filho especificamente sobre o fenômeno Barone: Diário do Grande ABC - Bom senso, o segredo do baterista vencedor

Agora vamos à matéria especial sobre o Bi Ribeiro, o baixo paralâmico na banda dos sonhos do rock nacional - Diário do Grande ABC - Bi Ribeiro comenta início desastroso e reconhecimento

16 de julho de 2009, 07:00 - Dojival Filho

Eleito ao lado de Lee Marcucci como melhor baixista do rock nacional em todos os tempos, segundo enquete promovida pelo Diário, Bi Ribeiro, dos Paralamas do Sucesso, tem trajetória curiosa. Quando começou a carreira, no início dos anos 1980, sequer conseguia bater o pé para marcar o ritmo e tocar o instrumento ao mesmo tempo. "O primeiro disco que a gente gravou ("Cinema Mudo", lançado em 1983) foi uma tragédia, porque eu não tocava direito", relembra Bi, que recebeu sete votos na enquete.

Incentivado pelo amigo e companheiro de banda, o guitarrista e vocalista Herbert Vianna, ele dedilhou os primeiros acordes e recebeu preciosas dicas. "A gente morava no Rio de Janeiro, vindo de Brasília, e o Herbert falou: ‘Cara, não conhecemos ninguém aqui, não temos nada para fazer. Então, compra um baixo e vamos tocar''". Nessa época, o set list da dupla incluía canções de Jimi Hendrix, Cream e Santana.

Depois que o hit "Vital" e sua "Moto", destaque do repertório do álbum de estreia do trio de roqueiros veteranos, demarcou espaço na programação das rádios do gênero, as coisas começaram a mudar. Bi não apenas ganhou projeção nacional como tornou-se um músico tão eficiente quanto discreto.

Apesar de não esconder a satisfação pelo reconhecimento dos colegas da classe artística, ele prefere a sincera modéstia. "Até hoje, não me considero músico. Não sei se sou o melhor baixista, mas me tornei uma referência."

Entre as principais criações de Bi está a envolvente linha de baixo de Meu Erro, sucesso dos Paralamas gravado no multiplatinado O Passo do Lui, que chegou às lojas em 1984. Segundo ele, o tema foi levemente inspirado em Town Called Malice, faixa do clássico grupo inglês The Jam, representante do revival mod do fim dos anos 1970.

Outro trabalho marcante do paralama com seu instrumento ocorreu em "O Beco", que revelou a influência de um dos grandes baixistas da história do reggae, Robbie Shakespeare.

Um abraço,

Lunático

terça-feira, 14 de julho de 2009

Barone tá eleito


O rock nacional foi as urnas e elegeu Barone e Bi para a banda dos sonhos do rock nacional. Clique aqui e veja o post anterior sobre o assunto.

Mais detalhes sobre a eleição: Diário do Grande ABC - Rock na urna

Hoje saiu uma matéria do Dojival Filho especificamente sobre o fenômeno Barone: Diário do Grande ABC - Bom senso, o segredo do baterista vencedor
"A maior virtude do baterista deve ser o bom senso para não atrapalhar a performance dos companheiros de banda com demonstrações desnecessárias de virtuosismo". A afirmação, proferida em tom humilde e sincero, é do responsável pelo ritmo dos Paralamas do Sucesso, João Barone, eleito melhor músico da categoria em todos os tempos, segundo enquete sobre o rock nacional promovida pelo Diário.

"Quando os bateristas estão aprendendo a tocar, talvez se surpreendam com o papel simples e importante que têm dentro de uma música. Eles não têm que complicar muito e inventar. O negócio é descomplicar", resume Barone.

O instrumentista, que divide o palco com o cantor e guitarrista Herbert Vianna e o baixista Bi Ribeiro, recebeu 25 votos e bateu o recorde da eleição, que contou com 80 artistas de diversas gerações. No segundo e no terceiro lugares ficaram, respectivamente, Franklin Paolilo, do Tutti Frutti (seis menções), e o ex-Sepultura Iggor Cavalera (cinco).

Modesto, o paralama credita o êxito profissional aos parceiros, que conheceu no início dos anos 1980 quando cursou Biologia na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. "Sempre que alguém lembra-se de mim nessas eleições, acho muito legal, fico superlisonjeado. Nesses momentos, reafirmo o privilégio e a sorte grande que tenho de poder me expressar musicalmente com o Herbert e o Bi. Sem eles, não seria ninguém".

Em 27 anos de carreira, o trio vivenciou situações curiosas, em que o talento e a capacidade de improviso do baterista foram testados. "Teve uma vez, em 1994, que passei mal em um festival. Comi um negócio estragado e acabei dando uma vomitada no palco, tipo a menina do filme O Exorcista. O Herbert e o Bi falam que, apesar disso, a gente não atravessou o tempo", comenta Barone, aos risos.

PRIMEIROS PASSOS - Durante a infância e a adolescência, Barone, 46 anos, gostava de brincar na bateria do grupo A Fome, do irmão João Guilherme, que era beatlemaníaco. A banda participava de festivais estudantis na zona rural do Rio de Janeiro e ensaiava na garagem da família.
"A bateria tem um apelo grande para a criança e eu lembro que, quando tinha uns 12 anos, durante intervalo do ensaio deles, comecei a tocar a batida de Ticket to Ride, dos Beatles. Daí meu irmão falou: ‘Pô, o cara sabe tocar''. Esse apoio inicial foi importante", relembra.

Apesar do incentivo dos parentes, Barone teve de batalhar para conseguir o instrumento."Foi muito difícil, porque meus pais não tinham grana. Na época da faculdade, havia uma bateria jogada em uma repartição que tinha peles de animais e um pedal de bumbo que quebrava o tempo todo. Juntei pratos de fanfarra e fui utilizando essa como quebra-galho. Só quando gravei o primeiro disco dos Paralamas (Cinema Mudo, de 1983) é que consegui uma grana e comprei o resto de uma bateria que o Lobão tinha largado no estúdio".

THE POLICE - Principalmente nos anos 1980, quando os Paralamas ainda buscavam a identidade artística, o estilo do baterista do The Police, Stewart Copeland, foi referencial para Barone. "A influência dele foi muito marcante e, quando a gente é jovem, imita os outros mesmo, não tem jeito. A evolução natural do nosso trabalho fez com que chegássemos ao ponto de conseguir adaptar tudo o que gostamos para uma coisa própria".

Um abraço,

Lunático

Jukebox do Herbert nos leva de volta aos tempos Selvagem? de Teerã

Em meio a uma nova onda de violência no Irã, Herbert Vianna relembra a música que compôs para o disco "Selvagem?", em 1986 e comenta como, 23 anos depois, a letra dela volta a ser atual.


Mais do jukebox do Herbert: aqui

Um abraço,

Lunático

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Saiu o CD dos Gurus - Herbert e João Fera participam

Já tinhamos cantado a bola aqui.

Hoje, O Globo Online confirmou:
Gurus lança 3º CD com participação de Herbert Vianna.

No link da matéria é possível escutar 2 faixas de "Evolução" - uma delas, "A vida é um presente" é a que conta com a participação do Herbert. "Evolução" conta também com o teclado de outro Paralama, o João Fera, em "A resposta".

Marcelo Süssekind (Ana Carolina,Capital Inicial e Jota Quest) atua na direção e Carlos Maltz, baterista-fundador dos Engenheiros do Hawaii, é co-autor de quatro das 12 músicas que estão no CD. A mixagem ficou por conta do mestre Ronaldo Lima, que tem na bagagem um Grammy Latino.

Um abraço,

Lunático

Herbert de perto

Os diretores Roberto Berliner e Pedro Bronz realizam uma série de entrevistas com Herbert Vianna, que relembra sua carreira no Paralamas do Sucesso e o acidente de ultraleve por ele sofrido.

Ficha Técnica
Título Original: Herbert de Perto
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 60 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2006
Estúdio: TV Zero
Distribuição: A&E Mundo
Direção: Roberto Berliner e Pedro Bronz
Produção: Chris Alcazar
Fotografia: Paulo Violeta, Reynaldo Zangrandi, Renato Carlos e André Horta
Edição: Pedro Bronz

Elenco:
Herbert Vianna
João Barone
Bi Ribeiro
Hermano Vianna
Tereza Vianna
Dado Villa-Lobos
Pedro Ribeiro
Maurício Valladares
Zé Fortes
Gilberto Gil
Paulo Niemeyer
Lúcia Willadino

Sinopse:
Através de uma série de conversas, o cantor e compositor Herbert Vianna relembra sua trajetória artística na banda Paralamas do Sucesso e o acidente de ultraleve sofrido em 2001, que matou sua esposa Lucy Vianna. Através dos médicos Paulo Niemeyer e da Neurocientista Lúcia Willadino é narrada a incrível recuperação do cantor, que esteve à beira da morte.

Na verdade, existem três filmes "Herbert de Perto" - título que faz alusão a "Bethânia Bem de Perto" (1966), de Julio Bressane, e à música "De Perto", do disco Hoje.

O primeiro, de 52 minutos, foi exibido no canal pago AE & Mundo (DirecTV), patrocinador do documentário e parceiro da TV Zero, produtora de Roberto Berliner, o diretor do filme. Essa é a versão que encontrei e disponibilizei aqui no blog.

O segundo, de cerca de 70 minutos, foi inscrito na mostra competitiva do festival É Tudo Verdade, de 2006, e foi exibido posteriormente em cinemas do Rio, S. Paulo e Brasília (salvo engano). Isso foi no ano passado.

E ainda há um terceiro, um longa-metragem entre 80 e 90 minutos, no qual se aproveitam mais das cerca de 200 horas de imagens que formam o material bruto do documentário. Na verdade, ele estava em finalização e é o que vai estrear essa semana no Festival de Paulínia e em circuito comercial em 09OUT2009

Trailer do filme "Herbert de Perto", participante do festival É Tudo Verdade. Direção de Roberto Berliner e Pedro Bronz. 2006 Festival É Tudo Verdade

Trailer do filme "Herbert de Perto", de Roberto Berliner e Pedro Bronz. O documentário conta a história da vida e carreira de Herbert Vianna, líder dos Paralamas do Sucesso, uma das principais bandas do rock brasileiro. Em 2001, no auge da vida, Herbert teve sua carreira interrompida por um acidente que matou sua mulher e o deixou paraplégico. Sentado numa cadeira de rodas, Herbert confronta-se com imagens de sua vida para recontar uma história de luta, persistência e superação. Um mergulho na vida de um dos mais talentosos músicos da musica pop brasileira. © Imagem Filmes.

Trailer em HD

Trailer

Parte #1

Parte #2

Parte #3

Parte #4

Parte #5

Parte #6

Parte #7


Um abraço,

Lunático

domingo, 12 de julho de 2009

O Rock Nacional foi as urnas e elegeu Barone e Bi


Monstros do rock nacional - Bi Ribeiro, inclusive -formaram um super-eleitorado por iniciativa do Diário do Grande ABC. A eleição contou com as participações de 80 roqueiros de diferentes gerações e vertentes. Do pioneiro Tony Campello aos atuais queridinhos do público teen, como Fresno e NX Zero; do consagrado Barão Vermelho ao ascendente Vanguart; e do irreverente João Penca e seus Miquinhos Amestrados ao barulhento Ratos de Porão.

Os participantes votaram nas seguintes categorias: melhor disco, música, guitarrista, baixista, baterista, vocalista e letrista. Também opinaram sobre o que consideravam dispensável na história do estilo desde os anos 1950 (a resposta podia ser genérica e incluir ídolos, canções, shows, gravadoras e o que mais quisessem citar).

Resultado: na categoria melhor baixista, Bi Ribeiro, dos Paralamas, empatou com Lee Marcucci, ex-Tutti Frutti e Rádio Táxi. Ambos receberam sete votos. Eleito melhor baterista, João Barone, também dos Paralamas, foi o recordista da enquete, com 25 votos (19 a mais que o segundo colocado, Franklin Paolilo, do Tutti Frutti).

Acesse a reportagem completa clicando no link a seguir: Diário do Grande ABC - Rock na urna

Um abraço,

Lunático

sábado, 11 de julho de 2009

Ronca-Ronca - OiFM - Dia mundial do rock com os Paralamas do Sucesso

Imperdível !!! Vejam o set-list e entendam o porquê !!! Obrigado, Paralamas ! obrigado, MauVal ! E eles ainda montaram a banda dos sonhos deles, que teve, é claro, a pedido do Barone, John Boonham do Led Zeppelin !

ESPECIALRONCAROCK.mp3

My Way (Instrumental) - original do Frank Sinatra
Should I Stay or Should I Go - original do The Clash
Start Me Up - original dos Rolling Stones
Every Little Thing she dos is magic - original do The Police
Won't Get Fooled Again - original do The Who
Hey Joe - original do Jimi Hendrix
Sunshine of Your Love - original do Cream
Rock my plimsoul - original do Jeff Beck
Meu Erro - Paralamas do Sucesso
Herbert cantarola e dedilha “Johnny Be Good” - Chuck Berry
Rock'n'roll - original do Led Zeppelin
Calibre - Paralamas do Sucesso

Enjoy,

Um abraço,

Lunático

Herbert e Paralamas De Perto em Paulínia-SP


As exibições da seleção oficial acontecerão entre os dias 10 e 15 de julho, no Theatro Municipal de Paulínia, com entrada franca, conforme programação a seguir, disponível no link a seguir:Site oficial do Festival de Cinema de Paulínia-SP - Programação:
15JUL2009
18h15 - Herbert de Perto, documentário de Roberto Berliner e Pedro Bronz;

Quinta-feira, 16 de julho (Evento fechado para convidados)
23h00 - Show de Encerramento com Os Paralamas do Sucesso
Sexta-feira, 17 de julho (Gratuito)
21h00 - Show com Os Paralamas do Sucesso (Sambódromo)

Um abraço,

Lunático

CQC no lançamento do livro do Barone em Sampa

Matéria exibida no programa de 06JUL2009

Um abraço,

Lunático

"O beco" - ao vivo no Canecão-RJ (26JUN2009)


Um abraço,

Lunático

Ensaios para o show no Citibank Hall em São Paulo-SP - JUN2009

O vencedor

O Rio Severino

Meu erro

Mormaço

Mormaço / O Rio Severino

Um abraço,

Lunático

Paralamas visitam MauVal e seu Ronca-Ronca hoje na OiFM

Texto e fotos desse post retirados de Oi FM - Blog do Ronca-Ronca
Os Paralamas tocam "O Calibre" durante a gravação do programa Ronca Ronca, de Maurício Valladares, em homenagem ao dia do Rock 2009! O programa vai ao ar no dia 12 de julho de 2009, às 19hs, na Oi FM.





rocKa rocKa espacial - "os paralamas do sucesso"

hoje (sábado) 19h - BH, fortaleza, recife, rio de janeiro e vitória.
amanhã (domingo) 14h - campinas. ribeirão preto, santos e são paulo.
+
www.oifm.com.br

com a ladainha ali debaixo,
a gente cruza dois fatos que se relacionam com todos os "lugares" por onde passamos...

# na forma primal com que apareceram no início dos 80, os paralamas do sucesso gravaram, terça passada, uma session inesquecível para o roNca roNca.
bi, joão & herbert selecionaram um repertório de clássicos do rock para incendiar o estúdio da Oi fm.
de "hey joe" a "my way", o trio comemorou o "estilo" inventado por chuck berry há mais de 50 anos!
uma oportunidade única para os ouvintes da Oi fm perceberem como os paralamas se divertem numa levada de som completamente descontraída...
e soltinha tal e qual farofa!
o programa vai ao ar nesse sábado às 19h!
lembrando que os paralamas já foram exatamente iguais aos grupos que seguem...

Um abraço,

Lunático

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O primeiro-irmão tem Encontro Marcado no Canal Brasil


Canal Brasil
Encontro Marcado - Hermano Vianna - BR
Horario(s): 10JUL - 15:00 ou 13JUL - 06:00
Duração: 22 min

Um abraço,

Lunático

Na gravação do Som Brasil, Herbert Vianna se declara fã de Roberto Carlos

Cantor revela: 'Adoro e canto tudo de todos os estágios da vida dele'

Os Paralamas do Sucesso serão homenageados pelo Som Brasil na próxima edição exibida pela Rede Globo na sexta-feira, 31 de julho. Enquanto a data não chega - e no clima para o show de Roberto Carlos, neste sábado, 11, no Maracanã - o vocalista Herbert Vianna mostra que é fã do Rei.

- Eu adoro e canto tudo de todos os estágios da vida dele. Desde as coisas mais sutis e românticas até as com mais atitude, como "Quero que vá tudo pro inferno".

Herbert ressalta a amizade musical do cantor com Erasmo Carlos, como um encontro de estilos que se completam.

- Eu adoro o trabalho do Roberto Carlos, a atitude dele e a parceria e o companheirismo com o Erasmo Carlos. Ele sempre teve uma atitude mais purista e privativa, mas o Erasmo sempre teve muito pé no chão descalço, guerreiro mesmo. Então, eles se complementam e a química entre os dois é muito poderosa.

Mais clicando aqui:Herbert Vianna, homenageado no Som Brasil, curte músicas em novelas

Fonte desta notícia:Globo.com


Um abraço,

Lunático

terça-feira, 7 de julho de 2009

Mais uns downloads básicos para seu acervo paralâmico

Paralamas do Sucesso buscam ser autênticos e fugir de clichês. O grupo Paralamas do Sucesso está lançando o seu 16º CD, Brasil Afora. A banda, formada por Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone, conta que ainda tem muita energia para continuar tocando.

Mesmo depois de tanto tempo na estrada, a banda ainda toca em cidades inusitadas. Mas o desejo de tocar em Fernando de Noronha ainda não foi realizado.

Os bastidores da gravação do clipe de "A lhe esperar". Novo clipe do Paralamas do Sucesso A música A Lhe Esperar é o single do álbum Brasil Afora, primeiro de inéditas desde 2005. O clipe tem um clima de um mundo fantástico, cheio de animações.

Trecho do Altas Horas de 30MAI2009 - A lhe esperar (30seg.). Vejam o Samuel Rosa do Skank cantarolando a letra como qualquer fã.

Um abraço,

Lunático

Móveis Colonais de Acaju toca Paralamas

Eles tocaram uma re-leitura para "Ska" no Edgard no Ar (Multishow) de 16JUN2009.

Um abraço,

Lunático

Agenda atualizada

Para ter sempre atualizada a agenda de shows/eventos paralâmicos, visite o MySpace da banda clicando aqui!
09jul Local a Confirmar Crateús-CE
10jul Local a Confirmar Sobral-CE
11jul Parque do Cocó Fortaleza-CE
12jul Local a Confirmar Juazeiro do Norte-CE
13jul 18:30 Canal Brasil Especial Paralamas em Close-UP
15jul 18:15 Paulínia - Theatro Municipal Herbert de Perto - documentário de Roberto Berliner e Pedro Bronz (gratuito)
16jul Paulínia - Theatro Municipal Show fechado para convidados - encerramento do festival
17jul Paulínia - Sambódromo - Show gratuito
18jul Ribeirão Pires-SP Festival do Chocolate. Info sobre ingressos:
aqui
18jul 22h Biography Channel (Bio) Biography: Mauricio de Sousa (HV participa da homenagem aos 50 anos de carreira do cartunista)
19jul Local a Confirmar Ribeirão Preto, São Paulo
31jul Som Brasil TV Globo - Info aqui, aqui e aqui
01ago Parque de Exposições Ariquemes, Rondônia
04ago ExpoLucas Lucas do Rio Verde-MT
08ago Local a Confirmar Data e Local Paracambi, Rio de Janeiro
15ago Local a Confirmar Salvador, Bahia
21ago Local a Confirmar Linhares, Espírito Santo
28ago Chevrolet Hall Belo Horizonte-MG - Info: aqui

Um abraço,

Lunático

Barone trilha e filma "O caminho dos heróis"

Uma pequena amostra do que vem por aí... primeira prova do trailler do filme O Caminho dos Heróis, documentário de 70min para exibição nos cinemas! No comando, e na pilotagem do Jeep Gisele, João "Super 15 Spielberg" Barone ! Em abril, o baterista João Barone, da banda Paralamas do Sucesso, embarcou para a Itália com dois Jeep militares, onde foi filmar o documentário “O Caminho dos Heróis”, que vai narrar a saga dos soldados brasileiros que lutaram junto com as Forças Aliadas na Segunda Guerra.

Durante oito dias ele percorreu várias cidades italianas, repetindo o trajeto das Forças Expedicionárias Brasileiras (FEB) naquele país, passando por Parma, Bolonha e Modena. O documentário, quando sair, virá a enriquecer a pobre filmografia brasileira sobre nossa participação na 2a. guerra, cujo melhor exemplar hoje é "Senta a pua", sobre a participação de pilotos da FAB em esquadrões estrangeiros durante o conflito.
Trailer

Workprint

Caminhos dos heróis visto por um marinheiro - espécie de making-off fotográfico das filmagens

Download do trailer, do workprint e de um making-off fotográfico do filme - clique nas imagens abaixo.



Um abraço,

Lunático