sábado, 28 de novembro de 2009

Barone caminha pelo cinema

O Barone finalmente começou a divulgar "Caminho dos Heróis", o segundo documentário dele. O tema é a participação dos pracinhas brasileiros da FEB na 2a. Guerra Mundial. Eu já tinha mostrado aqui no blog um trailer, um workprint e um making-off fotográfico do filme. Agora é esperar pela "fita" de verdade.

A "revelação" foi feita no site do Altas Horas que, aliás, apresenta Os Paralamas como uma de suas atrações mais tarde.

João Barone revela que vai lançar segundo filme
qua, 25/11/09 - por TV Globo |

Os Paralamas do Sucesso é uma das bandas de rock mais renomadas do Brasil. O grupo junto com Barão Vermelho, Titãs e Legião Urbana forma o chamado “quarteto sagrado do rock brasileiro”.

Recentemente, Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone lançaram o disco Brasil Afora, que mistura rock, reggae e pop, além de características musicais de várias regiões do Brasil. Neste álbum, a banda conta com as participações de Carlinhos Brown e Zé Ramalho.

Os Paralamas do Sucesso foram um das atrações do especial em comemoração aos 9 anos do Altas Horas. O programa vai ao ar no próximo sábado, 28 de novembro, logo após o Supercine.

Nesta semana, nós conversamos com o baterista do Paralamas do Sucesso, João Barone, que falou sobre a turnê junto com os Titãs, sobre o disco Brasil Afora e revela que está gravando o seu segundo filme.

O último projeto de vocês foi a turnê junto com os Titãs. Como foi essa experiência para vocês?
Na verdade, foi um projeto que se estendeu devido ao grande sucesso, era pra ser meia dúzia de shows, dois anos atrás, mas estamos fazendo shows juntos ainda agora. Mesmo com as duas bandas recém lançando seus álbuns novos, estamos achando espaço em nossas agendas para nos apresentar em lugares onde ainda não tocamos.

Vocês ficaram 5 anos sem lançar um disco de inéditas. Como foi voltar ao estúdio? Você estava com saudade?
Esse tempo não passou assim para nós, estávamos com a agenda cheia, mas resolvemos salvar espaço para preparar o material novo do Herbert. Quem conhece Os Paralamas, sabe que nós só gravamos um novo álbum quando temos o que apresentar, nunca ficamos sujeitos a pressões internas ou externas para gravar. Na verdade, só entramos no estúdio para gravar, no sentido de não perder tempo lá dentro, é entrar e gravar. Resolvemos pouca coisa nessa hora, preferimos o palco!

Em Brasil Afora vocês citam vários lugares do país em diversas faixas. Musicalmente, esse trabalho também apresenta referências regionais?
Sim, o melhor exemplo é Mormaço, música em que o Herbert fala de uma maneira super bonita de suas origens, lugares no mapa e no coração. Faz pouco tempo que tocamos em Boa Vista e Rio Branco, fechando assim o mapa de todas as capitais do Brasil…

O disco também apresenta parcerias de vocês com Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes, Zé Ramalho e o argentino Fito Paez. Como surgiu a ideia de convidá-los para o disco?
O Fito nos emprestou o seu maior hit, El amor después del amor, que o Herbert fez uma versão em português. O Brown levou 15 anos pra se reencontrar com a gente, depois de Uma Brasileira, parceria dele com o Herbert e o Zé foi convidado para cantar numa música que achamos que tinha a ver com ele, foi demais.

O novo disco tem um clima de viagem. Vocês pretendem gravar um DVD especial para mostrar as canções deste trabalho?
Certamente em algum momento vamos fazer um registro desse show, que está muito bom, encontrando público expressivo em todo lugar onde passa…

João, você tem um espírito aventureiro e neste ano gravou uma série sobre a Segunda Guerra. Esse novo trabalho representa bem o seu estilo de vida?
Não acho que seja aventureiro, eu me considero bem “pacato”, o que eu faço é tentar manter viva a memória da participação do Brasil na Segunda Guerra, estou produzindo meu segundo documentário sobre o tema, deve ir para o cinema ano que vem.

A internet é um grande portal de comunicação com os fãs e vocês têm investido bastante nesse sentido. A banda lançou uma música apenas na web. Vocês pretendem lançar mais material exclusivamente na internet?
Certamente, vamos dar linha, fazer gravações de shows e deixar no site, etc…

Recentemente, vocês tocaram para um grande público no aniversário do Altas Horas. Como foi a experiência de tocar no Piscinão de Ramos?
Foi sensacional, a gente passa ali toda hora indo para o aeroporto, foi muito legal ver aquela mega infra para um show popular, emocionante.

Neste programa, vocês também fizeram uma parceria com Samuel Rosa. Como é a relação de vocês com o Skank?
Super legal, nós vimos esses caras nascerem e se tornarem uma das bandas mais populares do país, somos fãs deles.

O Paralamas surgiu em uma época muito especial para o rock nacional. Do que você sente mais falta daquela época?
Pra falar a verdade, nada, nos lembramos das coisas boas e tudo mais, do começo, dos sonhos, dos desafios, de como éramos jovens, mas estamos bem melhores hoje, aqui onde estamos… Rsrsrsr!

Um abraço,

Lua

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